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domingo, abril 14, 2024
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Pacientes com diabetes denunciam falta de insulina há quatro meses em Imperatriz

Pacientes com diabetes tipo 1, em Imperatriz, denunciam que estão há quatro meses sem receber insulina. A responsabilidade pelo fornecimento do medicamento é do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo os pacientes, eles têm sido obrigados a arcar com o custo do medicamento, que em alguns casos chega a cerca de R$ 1 mil.

Eles já fizeram várias reclamações sobre a falta do medicamento, mas não receberam nenhuma resposta. Ainda de acordo com eles, a última vez que as insulinas foram fornecidas foi no mês de dezembro de 2023. O Imperatriz Online cobrou um posicionamento da Secretaria de Estado da Saúde e aguarda resposta.

As denúncias sobre a falta de insulina na cidade de Imperatriz é um problema recorrente, em janeiro deste ano O Imperatriz Online noticiou sobre a falta de insulinas para os pacientes com diabetes na cidade. Na época as insulinas estavam três semanas em falta, agora o problema já dura por quatro meses.

Os pacientes cobram por uma resolução do problema, pois o medicamento é essencial para a saúde deles. De acordo com os pacientes as insulinas que estão em falta são Lantus, Tresiba e  Humalog. 

O que é a diabetes do Tipo 1:

A diabetes tipo 1 é uma condição crônica em que o corpo não produz insulina suficiente, ou mesmo nenhuma insulina. A insulina é um hormônio vital que permite que o açúcar (glicose) proveniente dos alimentos seja utilizado como fonte de energia pelas células do corpo. Sem insulina, a glicose se acumula no sangue, causando níveis elevados de açúcar no sangue, o que pode levar a complicações graves se não for tratado.

A diabetes tipo 1 é geralmente diagnosticada em crianças e jovens adultos, embora possa ocorrer em qualquer idade. A causa exata da diabetes tipo 1 não é completamente compreendida, mas envolve uma combinação de fatores genéticos e ambientais que levam o sistema imunológico a atacar e destruir as células produtoras de insulina no pâncreas.

As pessoas com diabetes tipo 1 precisam de tratamento com insulina para controlar seus níveis de açúcar no sangue. Isso geralmente envolve injeções diárias de insulina, monitoramento frequente dos níveis de glicose no sangue, planejamento de refeições e exercícios físicos regulares. O gerenciamento eficaz da diabetes tipo 1 ajuda a prevenir complicações graves, como doenças cardíacas, danos nos nervos, problemas nos rins e problemas de visão. Embora não haja cura para a diabetes tipo 1, um cuidado adequado pode permitir que as pessoas com essa condição levem uma vida saudável e ativa.

Outros problemas da saúde de Imperatriz: 

Uma nova decisão da justiça foi divulgada na última quinta-feira (04), pela 2° Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, após o descumprimento de diversas ordens judiciais sobre o Hospital Municipal de Imperatriz e o Hospital Municipal Infantil da cidade. O documento foi assinado pela juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré e aponta que, após vistorias feitas nos dois hospitais pelos órgãos técnicos, as irregularidades na estrutura, falta de materiais, falta de medicamentos, funcionários com salários atrasados, UTI com equipamentos deteriorados, sala de cirurgia com materiais  e equipamento sem condições de uso, entre tantas outras irregularidades citadas, não foram resolvidas, nos prazos estipulados. 

Agora a recente decisão da justiça solicita o bloqueio imediato de R$1,5 milhão do Tesouro Municipal, para garantir a continuidade dos serviços do Socorrão e Socorrinho, devido a crise de saúde pública enfrentada na cidade. Ainda segundo o documento, esse valor do bloqueio foi readequado ao limite máximo estabelecido pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). Sem o limite máximo, a soma das penalidades ultrapassam o valor de R$8 milhões.

Além disso, foi dado um prazo de 24 horas para que o depósito do valor indicado no bloqueio ( R$1,5 milhão) seja feito, para garantir que o bloqueio não seja realizado em contas que são vinculadas a outras verbas específicas, conforme foi determinado pelo TJMA. Após o prazo, caso não haja provas do depósito, outras medidas serão adotadas, segundo o documento, como a inclusão do órgão público municipal no cadastro de inadimplentes do Estado do Maranhão, sob a administração da SEFAZ.

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