A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu uma mulher, nesta terça-feira (01), em Imperatriz, suspeita de dar apoio a uma organização criminosa na cidade. De acordo com a polícia, ela guardava objetos usados em homicídios, como roupas e armas de fogo.
Além disso, a polícia afirmou que a mulher era responsável por guardar e entregar drogas do grupo, assim como receber dinheiro de crimes e de interesses da organização. A DHPP considerou que a presa atuava como uma agente financeira para os criminosos.
Na casa da suspeita foram encontrados uma arma de fogo, balança de precisão, celulares com provas de crimes cometidos, roupas e capacetes, possivelmente, usados em homicídios nos bairros de Imperatriz.
A prisão aconteceu em meio a uma investigação policial sobre o assassinato do jovem Ávilo Rodrigues da Silva, de 18 anos, morto a tiros durante um assalto, na rua Dois no bairro Bacuri, no dia 21 de julho deste ano. O crime foi considerado como latrocínio, roubo seguido de morte.
RELEMBRE O CASO
As investigações feitas pela Polícia Civil apontaram que Ávilo estava sentado na calçada de uma casa com um grupo de amigos, quando foram surpreendidos pelo autor do crime. Ele anunciou o assalto e roubou pertences, bem como os aparelhos celulares de todos que estavam no local.
Após os disparos, Ávilo chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, mas não resistiu aos ferimentos. O acusado afirmou aos policiais militares que atirou contra a vítima porque pensou que Ávilo iria reagir ao assalto, o que não aconteceu.