Uma paralisação parcial dos médicos e da empresa terceirizada contratada pela prefeitura em função de salários atrasados. A dívida total em atraso chegou a R$ 440.198,76, afetando diretamente o atendimento no Socorrinho e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do São José. Contudo, o atendimento nessas unidades já foi normalizado, de acordo com o advogado dos profissionais e da empresa terceirizada.
A paralisação parcial ocorreu por cerca de 24 horas, durante as quais apenas casos muito graves foram atendidos. Essa medida drástica foi tomada como forma de protesto pelos profissionais de saúde e pela empresa terceirizada, que cobravam o pagamento de sete meses de salários atrasados.
Diante da manifestação e da pressão exercida pelos médicos e pela empresa terceirizada, a prefeitura realizou o pagamento referente ao mês de novembro de 2022. Essa ação permitiu a retomada do atendimento nas unidades de saúde.
No entanto, os médicos e a empresa terceirizada estabeleceram um prazo até o dia 12 de maio para que o pagamento do mês de dezembro seja efetuado. Caso essa exigência não seja atendida, os profissionais ameaçam realizar uma nova paralisação parcial, o que pode agravar ainda mais a situação da saúde pública na região.
Essa não é a primeira vez que médicos denunciam a prefeitura por causa de salários atrasados e por outros problemas na rede pública de saúde.
Na semana passada, uma decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, direcionou R$ 440 mil da verba municipal do Carnaval 2023, para o pagamento de 11 empresas que prestam serviços para o Hospital Municipal de Imperatriz, mas a verba não incluiu os médicos do Socorrinho e da UPA. O dinheiro estava bloqueado por decisão judicial, que determinou a transferência da quantia para a saúde.O pagamento dos prestadores de serviços aconteceu após constatação durante audiência de conciliação, no dia 18 deste mês, de que a farmácia do Socorrão estava abastecida e que não haviam informações de débitos expressivos com funcionários.
