O sargento da Polícia Militar e protetor de animais, Adriano Leite, nos últimos dois meses tem passado por uma rotina intensa de cirurgias, consultas médicas e tratamentos para a reabilitação, mas o PM ainda não consegue andar. Ele foi baleado em abril deste ano quando alimentava animais de rua em um posto de combustível de Imperatriz. Os disparos foram feitos por um policial civil, que segundo a SSP, teria ingerido bebida alcoólica antes do ocorrido.
Adriano foi atingido por dois tiros, um no joelho direito e outro na coxa esquerda. Parte de uma das balas ainda está alojada em seu corpo. Toda a movimentação foi registrada por uma câmera de segurança, que mostra o policial civil passando pelo local de carro e atirando. O policial militar já passou por três cirurgias e ainda deve passar por mais um procedimento cirúrgico.
O caso está sendo investigado na esfera criminal e pela Corregedoria da PC. A Polícia Civil informou que o inquérito criminal foi concluído e submetido ao Ministério Público, mas não deu detalhes sobre a conclusão das investigações, já que o processo está sob sigilo. O policial civil, que atirou em Adriano, chegou a ser preso, mas agora responde em liberdade.
Protetor de animais
Além de prestar serviço na Polícia Militar do Maranhão, o agora sargento Adriano Leite é protetor de animais. Em sua página do Instagram (@adr_leite) ele contava e mostrava suas histórias de resgate, pedia doações para outros protetores e sempre demonstrava participação ativa em ações sociais. No dia em que foi baleado, Adriano realizava mais uma de suas atividades rotineiras como protetor.