PM é indiciada por homicídio de jovem em Governador Edison Lobão

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A Polícia Civil do Maranhão indiciou a policial militar, cabo Sabrinna de Sousa Silva, por crime de Homicídio Qualificado, pela morte do jovem Marcos Vinícius, ocorrida no dia 25 de fevereiro, na cidade de Governador Edison Lobão. O inquérito, apresentado pelo delegado titular da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz, Alex Coelho, apontou que não havia possibilidade de resistência da vítima durante a perseguição policial e, por isso, não era necessária a reação exercida pela PM.

Após ser concluído, o inquérito policial foi encaminhado para o Ministério Público do Maranhão (MPMA), que pediu a prorrogação da prisão temporária de Sabrinna por mais 30 dias, para aguardar o laudo da reconstituição do crime. Depois disso, o MP irá analisar o caso e decidir se denuncia ou não a policial à Justiça.

Sabrinna continuará no presídio do quartel do Comando-Geral da Polícia Militar em São Luís, para onde foi transferida no dia 2 de março. A PM foi presa em cumprimento a um mandado de prisão temporária no dia 28 de fevereiro, após se apresentar na Delegacia Regional de Imperatriz acompanhada de seus advogados. Ela já estava afastada de suas funções desde o dia da morte de Vinícius.

RELEMBRE O CASO

Imagens de Notícias de Imperatriz
Maecos Vinícius morto com um tiro nas costas em Governador Edison Lobão

Segundo a PC, Marcos estava fazendo uma manobra de motocicleta conhecida como ‘dar um grau’ em via pública. O jovem foi abordado por uma guarnição, mas não obedeceu a ordem de parada e acabou fugindo. Durante a perseguição policial, marcos foi atingido por um tiro nas costas efetuado por Sabrinano, na frente da propria mãe. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado para prestar socorro, mas ele não resistiu aos ferimentos.

RECONSTITUIÇÃO DO CRIME

Imagens de Notícias de Imperatriz
Polícia e perícia fazem reconstituição da morte de Marcos Vinícius

A reconstituição da morte de Marcos Vinicius foi feita pela Polícia Civil do Maranhão e pela Perícia Oficial no dia 21 de março. Sabrinna esteve no local junto com outras seis testemunhas. A versão da PM foi a primeira a ser encenada. Sabrina teve que simular os três tiros que, segundo ela, disparou contra Marcos.

“Nós ouvimos por volta de 12 a 13 pessoas. Tanto os PMs que no momento estavam no processo da operação, como as pessoas que moram aqui, os familiares do Marcos Vinícius, que estavam próximos e pessoas da vizinhança, que presenciaram os fatos”, disse o Perito Criminalista Álvaro Bezerra.

A reconstituição do caso foi um dos últimos passos para que o inquérito sobre o assassinato de Marcos Vinicius fosse concluído. Durante o trabalho de reconstituição, familiares e amigos de Marcos Vinicius seguraram cartazes com pedidos de justiça. Eles acompanharam, desde o início, cada passo dos trabalhos que policia e perícia fizeram durante mais de três horas no local do assassinato.

LAUDOS DO ICRIM

Quatro laudos do Instituto de Criminalistica (ICRIM) foram enviados à Delegacia Regional de Imperatriz. O conteúdos indicaram a presença de três projéteis de arma de fogo, sendo uma retirada do corpo de Marcos e outras duas encontradas no chão. Confira abaixo a nota divulgada pela perícia:

“A Perícia Oficial através do Instituto de Criminalística de Imperatriz encaminhou todos os Laudos Periciais para a 10 Delegacia Regional de Polícia Civil. Foram emitidos ao todo 4 Laudos Periciais, correspondente a:

– Perícia em Local de Morte (no dia do fato e complementar no dia 27), com levantamos de vestígios e estabelecimento de dinâmica dos fatos. Foi realizado varredura em área superior a 850 metros quadrados com detectores de metais, sendo encontrado dois estojos de munição;

– Perícia Balística no projétil retirado do corpo da vítima e encaminhando pelo IML e dos dois estojos coletados no local, para comparação com arma encaminhada pela Delegacia Regional;

– Perícia de pesquisa de sangue humano no local e no capacete para caracterização da lesão contusa na região occipital esquerda na cabeça da vítima, a qual foi produzida na queda da vítima ao bater a cabeça na aresta do pilar da estrutura em madeira”.

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