Pais de alunos da Escola Municipal Paulo Freire, no bairro Parque Amazonas, denunciaram na tarde de hoje (13), que os alunos da instituição estão passando mal devido a falta de água na escola. Além deste problema, eles também relataram que as centrais de ar estão sem funcionar há mais de um mês.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nos últimos dias a cidade registrou temperaturas que ultrapassaram 37 graus Celsius, com sensação térmica de 40 graus. O calor excessivo pode desencadear condições desconfortáveis e possivelmente perigosas para a população imperatrizense.
De acordo com informações dos pais, as crianças não querem mais ir para escola por conta da situação, e quando vão, chegam em casa passando mal devido ao calor. Os pais informaram que já tentaram comunicar a escola mas não houve nenhuma resposta.
Os pais também mencionaram que quando a água acaba de vez, a escola libera os alunos sem avisar nada aos pais, e as crianças ficam sozinhas com sede e fome na escola, até o horário normal dos pais buscarem elas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade abaixo de 60% não é adequada à saúde humana, e que abaixo de 30% já são classificadas como estado de atenção. A recomendação é de ingestão de bastante líquido e que seja evitada a exposição ao sol nos horários de níveis mais críticos.
O alto índice de calor e a falta de ingestão de líquidos podem fazer mal à saúde. O Imperatriz Online encaminhou as denúncias para a Secretaria Municipal de Educação que respondeu por nota. Leia a seguir:
Nota
A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), esclarece que a falta de água no bairro Parque Amazonas, local em que se encontra a Escola Municipal Paulo Freire, é um problema oriundo da Companhia de Água e Esgoto do Maranhão (CAEMA) e se perdura há algum tempo. Para suprir a necessidade de abastecimento de água na unidade de ensino, a Secretaria de Educação instalou duas cisternas, sendo uma de 10 mil litros e outra de 15 mil litros.
Em relação ao funcionando das centrais de ar, a Semed já contactou a concessionária de energia elétrica, Equatorial, para a normalização do fornecimento de energia elétrica e, assim, garantir o pleno funcionamento dos equipamentos da escola.