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domingo, maio 5, 2024
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UFMA investiga 410 casos de fraude por cota racial

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) abriu processo interno para apurar possíveis irregularidades no ingresso de alunos por meio do sistema de cotas raciais.

As suspeitas tiveram início após um perfil em rede social chamado “Fraudadores de cotas-Maranhão” expor nomes e rostos de aluno, que supostamente obtiveram vantagem no sistema de cotas, especialmente nos cursos de Medicina e Direito da UFMA.

Pelo menos 410 casos estão sendo investigados internamente, sob a suspeita de que o candidato tenha ingressado em algum curso dos 10 campus da UFMA por meio de fraude de cota racial.

De acordo com Erick Moraes, presidente da Comissão Da Verdade Negra no Brasil da OAB-MA, a afrocoveniência é o nome que se dá quando alguém tenta se passar por negro para obter algum direito.

Esse fenômeno tem ocorrido com frequência no país, onde muitas pessoas vêm adotando medidas como bronzeamento em excesso, maquiagem para modificar o nariz, implemento de lábios artificiais e até apropriação cultural como penteado, roupas e da maneira de se vestir, tudo isso com o objetivo de obter vaga numa cota para pessoa preta ou parda.

Diante disso, a OAB-MA e Defensoria Pública do estado criaram um observatório cujo objetivo é fiscalizar o acesso de candidatos cotistas a cursos, seletivos e vestibulares, aplicados no Maranhão nos últimos cinco anos.

Simone Joe
Simone Joe
Graduanda em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, na Estácio. Letras (UEMA) e pós-graduada em Português para Jornalistas (Unyleya). Membro da equipe jornalística do Imperatriz Online.

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