Na noite de sexta-feira (14), um incidente chocante ocorreu no Hospital da cidade de Santa Rita, localizado a 552 km de Imperatriz. Um homem armado com quatro facas tentou beijar um bebê de 1 ano e 7 meses, além de ameaçar matar todas as crianças presentes no local. O suspeito foi detido e encaminhado à Delegacia de Rosário, onde a Polícia Civil está investigando o caso.
De acordo com informações preliminares, o homem, cuja identidade ainda não foi divulgada, adentrou o hospital por volta das 21h. Ele estava visivelmente transtornado e carregava consigo quatro facas de diferentes tamanhos, que foram utilizadas para intimidar funcionários, pacientes e seus familiares.
O suspeito abordou uma mulher que estava no hospital com seu bebê de 1 ano e 7 meses, tentando beijar a criança. A mãe, assustada, conseguiu evitar o contato do homem com o bebê e alertou os funcionários do hospital. Ao perceber que estava sendo confrontado, o homem começou a ameaçar matar todas as crianças presentes no local.
A Polícia Militar foi acionada e rapidamente chegou ao hospital. Após uma breve negociação, os policiais conseguiram desarmar e deter o suspeito sem ferimentos. Ele foi levado à Delegacia de Rosário, onde permanece sob custódia e deve passar por avaliação psiquiátrica.
O artigo 217-A, criado pela Lei 12.015/2009, proíbe a prática de conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso com menores de 14 anos, sob pena de reclusão de 8 a 15 anos. Caso as investigações confirmem que o suspeito praticou ato libidinoso com o bebê, ele poderá ser enquadrado nesse crime, além de outras possíveis infrações relacionadas às ameaças realizadas.
A Polícia Civil já iniciou as investigações para esclarecer os motivos que levaram o homem a cometer o ato e a ameaçar as outras crianças presentes. Entre as hipóteses consideradas, estão desequilíbrios emocionais, uso de drogas ou até mesmo um histórico de abusos.
A comunidade local ficou abalada com o incidente, especialmente os pais de crianças em tratamento no hospital. Muitos se manifestaram nas redes sociais e em entrevistas à imprensa, cobrando das autoridades medidas efetivas de segurança e acompanhamento psicológico para os envolvidos.