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sexta-feira, abril 26, 2024
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Movimentos Negros do MA movem ação contra rede de Supermercado Mateus

Movimentos negros do Maranhão estão pedindo R$100 milhões por meio de uma Ação Civil Pública contra a rede de Supermercados Mateus diante de acusações de crimes de torturas e cárceres privados cometidos por funcionários da rede de supermercados.

A ação cita dois casos de pessoas negras, ocorridas neste ano, que foram agredidas por funcionários da rede de supermercados após serem confundidas com ladrões.

O primeiro caso ocorreu em julho, em São Luís, uma mulher foi ao estabelecimento comercial fazer compras mas acabou saindo sem nada por que percebeu que havia esquecido o cartão de crédito em casa. Quando já estava saindo do supermercado a vítima foi pega por um segurança, que proferiu palavras de baixo calão e a chamou de ladrona. A vítima foi levada para uma sala e agredida com um pedaço de ripa pelo segurança e outros dois funcionários. A mulher contou que a tortura só terminou quando um policial chegou ao local, após uma hora e meia, e começou a dizer aos funcionários do que tudo estava errado.

Um inquérito policial sobre o caso foi aberto e uma decisão da justiça determinou ao supermercado fornecer informações sobre a identidade dos funcionários envolvidos na agressão e as imagens da câmeras de segurança do estabelecimento.

O segundo caso ocorreu nesta semana em Santa Inês, um homem foi chamado de ladrão, amarrado, espancado e mantido preso por seis horas no supermercado, por quatro funcionários. A vítima foi acusada pelos funcionários de ter furtado mercadorias do estabelecimento, o que foi negado pela vítima, que afirmou em depoimento à polícia que pagou por um frango congelado o valor de R$ 28. Porém, na delegacia, imagens fornecidas pelos funcionários mostraram que o homem tentou sair com outros gêneros alimentícios, além do frango pago.

Os quatro funcionários do supermercado foram presos pela polícia devido a conduta ilegal, eles irão responder por tortura e cárcere privado. Em relação ao crime de furto, a polícia informou ainda que a vítima não foi autuada porque a situação de flagrante delito já tinha se passado, já que tinha se passado um tempo relevante do momento do crime, devido os funcionários terem mantido o homem preso no supermercado.

Por meio de nota, a rede de supermercados Mateus disse que os funcionários presos abordaram um caso de furto de mercadorias e que foi dado a vítima o prazo para pagar pelos produtos, o que não ocorreu. Disse ainda que a vítima deturpou os fatos e levou ao conhecimento da polícia uma história distorcida. Por fim, a nota afirma que a rede de supermercados está à disposição das autoridades para esclarecer o fato.

Imagens de Notícias de Imperatriz

Valéria Cristina
Valéria Cristina
Jornalista - Graduada no curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Membro da equipe de Jornalismo do Imperatriz Online e Mais Maranhão.

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