O policial militar Adonias Sadda, indiciado por matar o médico Bruno Calaça, em julho, em Imperatriz, é um dos 230 PMs investigados pela Polícia Militar do Maranhão somente neste ano de 2021. Os dados foram obtidos e publicados com exclusividade pelo G1 Maranhão. De acordo com o levantamento, neste ano, 181 procedimentos administrativos foram abertos pela corregedoria da instituição.
Ainda segundo os números, as irregularidades mais cometidas pelos militares maranhenses são abuso de autoridade, agressão, ameaça e conduta incoveniente. Adonias Sadda é investigado por homicídio. Ainda de acordo com os dados divulgados pelo G1, no ano passado, foram 483 investigações abertas pela Polícia Militar, com 640 militares envolvidos.
Caso Bruno Calaça
O médico Bruno Calaça foi morto com um tiro no peito na madrugada do dia 26 de julho, em uma festa ilegal, em uma boate em Imperatriz. As câmeras de segurança do local filmaram o assassinato. O crime ocorreu depois que o segundo indiciado, o advogado Ricardo Barbalho, teria dito à Adonias que Bruno estava armado, conforme apontaram as investigações.
O médico foi abordado pela dupla e poucos segundos depois foi atingido por um tiro no peito. A Polícia Civil confirmou que Bruno Calaça não possuía nenhum tipo de armamento. O PM e o advogado foram indiciado há cerca de 10 dias Adonias Sadda vai responder por homicídio duplamente qualificado e Ricardo Barbalho por lesão corporal.
