Depois de anunciar que conseguiu arrecadar o dinheiro necessário para fazer o pagamento da dívida de quase R$ 250 mil, o Imperatriz enfrenta uma segunda batalha: o entrave burocrático de uma transação internacional. Segundo o comunicado divulgado pelo clube, o processo foi iniciado no dia 21 de janeiro, mas somente 10 dias depois a agremiação foi informada de que o banco precisa de cinco dias úteis para concluir a transação, que deveria ter sido finalizada na última segunda-feira.
Ainda segundo a nota, “o Imperatriz acionou imediatamente o Departamento Jurídico do clube, que além de cobrar celeridade do banco, também entrou em contato com o jurídico do Fénix (clube uruguaio) e negociou a dilatação do prazo para o recebimento do valor referente à agremiação. A resposta foi positiva. O Cavalo de Aço também abriu uma nova solicitação junto à outra instituição financeira como alternativa à tramitação em andamento na primeira agência”.
A dívida do Cavalo de Aço foi contraída na temporada de 2020 após a contratação de um brasileiro que jogava no futebol uruguaio. O time não pagou as taxas de transferência e o “Direito de Solidariedade” ao clube formador do atleta, o Fénix. Por causa da negociação mal feita, o Imperatriz ficou com as inscrições de jogadores bloqueadas e quase não conseguiu terminar a Série C no ano passado.
De acordo com o clube, o dinheiro para o pagamento da dívida foi arrecadado por meio de várias ações: a vaquinha online, a venda do manto comemorativo, o adiantamento de patrocínios e a realização de empréstimos.