A Prefeitura de Imperatriz já se pronunciou sobre o pedido de cancelamento da Virada Cutural feito pelo Ministério Público à justiça. Segundo o secretário de governo, Eduardo Soares, o município se manifestou no mesmo dia em que foi notificado e agora “aguarda uma decisão do Poder Judiciário”.
Apesar disso, Soares questiona os dados utilizados no pedido do MP em relação à ocupação dos leitos de UTI, uma das justificativas citadas para pedir o cancelamento da festa de três dias anunciada pela Prefeitura de Imperatriz.
“Quando a plataforma estadual lança o número de casos do dia, tem casos até o mês anterior. A maioria são casos antigos que são lançados com muito atraso. Por isso estamos com apenas 163 casos de Covid-19 no mês de dezembro, que representa uma redução de quase 40% em relação ao mês anterior. As taxas de ocupação dos leitos da rede municipal, no Hospital de Campanha e na UPA são José, é só de 6%, que é de um único paciente na UTI e seis em leitos clínicos, cinco deles são de fora”, pontuou.
Na ação judicial protocolada pelo Ministério Público, o promotor da saúde, Thiago de Oliveira Costa Pires, diz que “o Hospital de Campanha de Imperatriz tem apresentado uma variação na taxa de ocupação dos leitos de UTI entre 40% a 55% no mês dezembro. Enquanto que o Hospital Macrorregional de Imperatriz chegou a 70% de sua ocupação máxima nos leitos de UTI. Tais dados são fornecidos diariamente pelos gestores e diretores dos estabelecimentos de saúde a esta Promotoria de Justiça”.
O Ministério Público pediu o cancelamento da Virada Cultural, que começaria nesta terça-feira (29). O órgão também quer que a Prefeitura de Imperatriz e o Governo do Estado proíbam a realização de outras festas na cidade.
Prefeitura rebate dados utilizados pelo MP em pedido de cancelamento
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