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Homem é preso em Imperatriz após agredir a esposa grávida

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Homem é preso em Imperatriz após agredir a esposa grávida
Foto: Ilustrativa


Um homem foi preso, em Imperatriz, na noite do feriado desta sexta-feira (29), por agredir sua companheira, que está grávida. A prisão ocorreu durante o encerramento da operação Átria, iniciada em março para combater a violência contra a mulher em todo o estado.

A agressão veio à tona quando a própria vítima compareceu à Delegacia de Polícia Civil da cidade para relatar o ocorrido. De acordo com a Polícia Militar, o acusado fugiu após o crime, sendo localizado posteriormente próximo à residência de seu pai. Ele foi então encaminhado ao Plantão Central de Imperatriz.

No Brasil, a violência contra a mulher é considerada um crime grave, com penas previstas na Lei Maria da Penha. Esta lei, sancionada em 2006, estabelece medidas de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, incluindo penas mais severas para os agressores.

Em casos como o mencionado, em que a vítima está grávida, as punições podem ser ainda mais severas, levando em consideração a vulnerabilidade da mulher e do bebê em gestação. Além disso, a agressão contra gestantes é considerada um agravante, o que pode resultar em um aumento na pena para o agressor.

É importante ressaltar que a violência contra a mulher é um problema social grave, que requer não apenas medidas punitivas, mas também ações educativas e de conscientização. A denúncia, como fez a vítima neste caso, é fundamental para interromper o ciclo de violência e garantir a proteção das mulheres em situações de risco.

CASOS DE FEMINÍCIDIOS NO MARANHÃO

De acordo com dados divulgados pelo Estado, o Maranhão registrou em 2023, o total de 50 ocorrências de feminicídio. Esse número representa uma redução de 28% em comparação com 2022, que registrou 69 casos, mas os números ainda são preocupantes.

Os dados mostraram que em 26 dos casos, os principais suspeitos pela autoria dos crimes de feminicídio registrados no ano passado, eram os próprios companheiros das vítimas. Outros 13, eram ex-companheiros. No restante dos casos, os suspeitos eram parentes, amigos e desconhecidos.

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