Familiares do líder comunitário, Wanderley Rodrigues, fizeram uma manifestação cobrando por justiça na noite de ontem (21), na Av. Principal do bairro Sebastião Régis. O principal pedido deles é que todos os envovidos na morte de Wanderley sejam presos.
Até o momento, foi preso o policial militar, que é amigo do enteado de Wanderley, por efetuar os disparos que mataram a vítima. Além disso, segundo o delegado, Praxisteles Martins, os dois enteados da vítima prestaram depoimento, sendo que um deles alega ter sido vítima de violência doméstica junto a mãe e o outro estava com o PM no momento do crime.
No depoimento o enteado diz que convenceu o policial a ir até a casa de Wanderley para prendê-lo pelos atos de agressão e não para matá-lo. Porém, a polícia pontua que a placa do carro do autor dos disparos foi coberta, o que aponta para uma possível intenção de cometer o crime. A polícia civil continua com as investigações para descobrir se mas alguém deve ser ouvido.
O crime aconteceu no dia 18 de julho deste ano. Segundo a polícia, no dia do crime a PM foi acionada duas vezes para ir até o local por causa de denúncias de violência doméstica, em que o Wanderley estaria agredindo a esposa. E, como forma de “vingança”, os tiros podem ter sido disparados pelo PM contra a casa de Wanderley, mas um dos disparos acabou atingindo a vítima, que morreu à caminho do hospital.