Antes de matar a ex-companheira Gleice Ane, Alan Patrick ordenou que a filha do casal saísse da casa onde estavam. Segundo informações da Delegacia de Homicídios, a confusão começou quando a mãe da menina ligou para que o pai buscasse a criança para passar o domingo. Ele foi ao local e lá discutiram. Quando voltou armado, Alan Patrick levou a ex-companheira, a irmã dela e cunhado de Gleice Ane para um dos quartos.
A Polícia Civil ainda revelou que o homem ordenou que o marido da irmã de Gleice Ane saísse do cômodo e logo depois fez o primeiro disparo. Atirou primeiro na ex-companheira, depois atirou na ex-cunhada e logo após isso atirou em si mesmo.
Onde tudo começou
As ameaças de morte de Alan contra Gleice Ane começaram em abril deste ano, depois que o casal se separou. Eles moravam no estado de Goiás e Gleice Ane veio embora para Imperatriz. Inconformado, Alan mandava mensagens ameaçando a ex-companheira em uma tentiva de fazê-la voltar ao convívio de casal, mas a mulher não cedeu às ameaças.
O pedido de Medida Portetiva foi feito em maio, quando o ex-companheiro se mudou para Imperatriz. Uma semana depois, Gleice Ane pediu a revogação do artifício.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Praxísteles Martins, o pedido foi feito para que a filha do casal pudesse voltar a ter convívio com o paí, já que morando na mesma cidade, ele possuía direito às visitas.
Investigação
Apesar de Alan Patrick ter tirado a própria vida, as investigações continuam. Segundo a Delegacia de Homicídios, o caso está sendo investigado como feminicídio seguido de suicídio. A principal testemunha dos assassinatos, o cunhado a ex-companheira de Alan, ainda será ouvido formalmente. Outras testemunhas também serão chamadas para depor.