Uma decisão do Poder Judiciário de Imperatriz proibiu o acesso de trinta servidores, por 90 dias, à Câmara Municipal. Entre os servidores estão os vereadores Bebé Taxista e Zesiel Ribeiro da Silva. Os demais servidores são os assessores parlamentares, auxiliares de gabinete, secretários de gabinete e ouvidores legislativos.
O processo faz parte de uma investigação que apura suspeitas de irregularidades na casa de leis. Segundo o documento judicial, houve a contratação de funcionários fantasmas, crimes cometidos contra a Administração Pública e a contratação de funcionários, mediante acordo político, com divisão de salários, mais conhecido como “rachadinha”, prática de nepotismo e contratação de servidores que excedem as vagas criadas pela lei.
Ainda segundo o documento judicial, a denúncia foi feita pela 1ª Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz que apontou as irregularidades. Além disso, o pedido judicial verificou que uma grande parcela dos servidores, que possuem cargos comissionados, atuam em outros empregos ou não residem em Imperatriz. Para iniciar o procedimento investigativo, 43 funcionários da Câmara, entre assessores comissionados, servidores efetivos e vereadores foram interrogados.