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Nove dias após o afastamento da prefeita de Vitorino Freire, município segue sem comando

Nove dias após o afastamento da prefeita Luanna Rezende, determinado pela Justiça Federal, o município de Vitorino Freire, com mais de 31 mil habitantes, continua sem uma administração clara. Mesmo os funcionários na da prefeitura afirmam desconhecer quem está no comando da cidade atualmente.

O afastamento foi parte de uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e ocorre em um contexto mais amplo de investigações que também alcançam Juscelino Filho, ministro das Comunicações e irmão de Luanna Rezende.

A investigação da Polícia Federal apura um esquema de fraude em licitações para desviar recursos federais da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). A estatal é responsável por obras e serviços em estados do Norte, Nordeste e no Distrito Federal.

Segundo apurações, a Construservice firmou contratos no valor de R$ 14 milhões com a Prefeitura de Vitorino Freire de 2020 a 2022, dinheiro originado de emendas parlamentares do então deputado federal Juscelino Filho. Uma das rodovias financiadas com os recursos leva à fazenda da família do ministro e da ex-prefeita, e não foi concluída.

Em nota, os advogados do ministro das Comunicações argumentam que Juscelino Filho sempre atuou em prol do interesse público e esclarecem que emendas parlamentares são instrumentos democráticos.

Além do afastamento da então prefeita, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão em São Luís (MA), Vitorino Freire (MA), e Bacabal (MA), junto a outras medidas cautelares, incluindo a suspensão de licitações e vedação da celebração de contratos com órgãos públicos.

A falta de gestão administrativa na prefeitura se deve ao fato de que o presidente da Câmara de Vereadores informou não ter recebido nenhum comunicado oficial sobre o afastamento da prefeita e afirma que o tema está em discussão.

Esta é a terceira fase da Operação Odoacro, que teve sua primeira fase deflagrada em julho de 2022 e a segunda em outubro do mesmo ano. O foco agora é no “núcleo público” da organização criminosa, segundo a PF.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados podem responder por diversos crimes, incluindo fraude em licitação, lavagem de dinheiro e corrupção.

Valéria Cristina
Valéria Cristina
Jornalista - Graduada no curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Membro da equipe de Jornalismo do Imperatriz Online e Mais Maranhão.

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