A delegacia de homicídios confirmou que, além do policial militar, Adonias Sadda, mais três pessoas são investigadas e podem ser indiciadas por envolvimento na morte do médico, Bruno Calaça, na madrugada da segunda-feira (26), em uma casa de eventos na Avenida Beira-Rio, em Imperatriz. O PM apontado como autor do disparo fatal continua preso.
O delegado responsável pelas investigações, Praxísteles Martins, não informou a identidade dos outros três suspeitos, mas confirmou que o inquérito deve ser concluído nos próximos dias. O delagado disse, ainda, que até o final das investigações mais pessoas podem ser apontadas com participação no crime. Os detalhes sobre a motivação do crime também devem ser divulgados pela delegacia de homicídios quando o inquérito for concluído.
Até o momento, mais de 10 pessoas foram ouvidas sobre o caso. Uma das testemunhas é o irmão da vítima, William Calaça, que diz que não houve nenhuma briga antes do assassinato.
O policial militar preso por atirado no peito de Bruno Calaça já prestou depoimento e está detido no quartel do 3º Batalhão de Polícia Militar. Em depoimento, ele disse que o tiro foi “acidental” e que perdeu a arma do crime. Segundo o PM, a arma usada no dia do assassinato não era a mesma que ele utilizava durante o trabalho. A Polícia Civil segue investigando o crime e ouvindo mais testemunhas até a conclusão do inquérito.