Hoje, dia 15 de outubro, é comemorado o Dia de Santa Teresa D’Ávila, padroeira e considerada pela igreja e os historiadores como co-fundadora de Imperatriz. O título é dedicado a ela porque, há 171 anos, quando Frei Manoel Procópio, fundador de Imperatriz chegou a região onde hoje é a cidade, ele trouxe a imagem da santa e logo construiu uma capela onde as primeiras missas foram celebradas. É imagem original, trazida pelo frei, continua na igreja até hoje.
A programação neste domingo, na igreja mais antiga da cidade, na rua XV de novembro, começou às 6:30 da manhã e seguiu com a missa em homenagem aos professores, já que hoje também é Dia do Professor.
Veja como segue a programação deste domingo (15):
9h – Bênção dos veículos que vão seguir em procissão e translado da imagem original de Santa Teresa até o Náutico Clube.
12h – Reza do terço
15h – Missa na comunidade de Menino Jesus de Praga
16:30 – Saída da procissão fluvial, pelo Rio Tocantins, do Náutico Clube até o Porto da Balsa e depois segue a procissão pelas ruas da cidade.
19h – Missa de encerramento de 171 anos de festejo na igreja de Santa Teresa D’Ávila
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No dia 16 de julho de 1952 Frei Manoel Procópio do Coração de Maria desembarcou no atual Porto do Curtume com a comitiva para fundar um povoado por ordem do presidente da Província do Pará, Jerônimo Francisco Coelho. Frei Manoel Procópio trouxe a imagem de Santa Teresa D’Ávila, a bíblia sagrada e a boa nova de Jesus Cristo, em sua missão evangelizadora. Dessa forma, a partir de então, as famílias que vieram com o sacerdote se juntaram aos índios Krikati e Guajajara.
Em outubro do mesmo ano, Frei Manoel Procópio celebrou no lugarejo que ele denominou de Vila de Santa Teresa, o primeiro festejo em honra a Santa Teresa D’Ávila, que se tornou com a povoação agora cidade, a padroeira de Imperatriz. A história dos festejos completa 171 anos.
O registro histórico dos festejos reiniciou na década de 30, quando Frei Lourenço ao substituir Frei Querubim tentou demolir a velha igreja para ser reconstruída. Por entender que era um sacrilégio criou-se entre alguns fiéis um movimento de protesto liderado pela beata Amância.
Frei Lourenço idealizou então a realização de um leilão durante os festejos visando angariar recursos para a reconstrução do templo, mas, ninguém apareceu para arrematar as prensas e o leilão foi um verdadeiro fracasso em termos financeiros.
Com todas essas dificuldades a construção da nova igreja foi concluída em 1937 com a realização do festejo. Este ano o festejo completa 171 anos e segue na igreja construída na parte histórica da cidade, na rua XV de novembro.
