Como se não batasse a maré de azar que vem vivendo desde a paralisação do futebol, a situação do time do Imperatriz fica mais crítica a cada rodada da Série C. Para o jogo da próxima segunda-feira, contra o Paysandu, a agremiação precisa de um verdadeiro milagre para conseguir entrar em campo.
Entre um plantel reduzido ao máximo e uma punição de 44 mil dólares na FIFA, o Cavalo de Aço também vive um drama para prorrogar pelo menos cinco contratos que encerram no próximo domingo. O problema é que a prorrogação tem que ser lançada no sistema da CBF até esta quarta-feira, prazo limite para a inscrição de atletas na Série C.
Até o começo da tarde de hoje, apenas dois atletas aceitaram fazer a prorrogação. A diretoria ainda tenta negociar com o restante. Outra dor de cabeça para o Imperatriz nesta rodada é o desfalque de três jogadores titulares: o goleiro Jairo Lourençon, que foi expulso no jogo contra o Botafogo/PB; o lateral-esquerdo Wesley, que levou o terceiro cartão amarelo e também cumpre suspensão; e o meia Vinicius Machado, que machucou o joelho esquerdo na última partida.
Na semana passada, o time perdeu o atacante Cesinha, jogador mais regular da temporada 2020. O atleta recebeu uma proposta do Salgueiro para jogar a Série D. O plantel do Imperatriz, que já estava muito reduzido desde o encerramento do contrato de terceirização do Departamento de Futebol, ficou ainda menor. Além disso, pelo menos dois dos cinco atletas que foram contratados pelo técnico Charles Guerreiro foram embora nesta terça-feira sem estrear. Os jogadores chegaram há três semanas com esperança que a pendência com a FIFA fosse resolvida, o que não aconteceu.
Atualmente o Cavalo de Aço possui 17 atletas inscritos, já contando com jogadores suspensos e contundidos. O zagueiro Henrique Mattos está afastado há cinco semanas com uma lesão muscular grau 3.