A Delegacia de Homicídios de Imperatriz confirmou a prisão do chefe de uma facção criminosa, nesta quarta-feira, durante a operação Red Fall, que prendeu 18 pessoas acusadas de homicídios. Segundo o delegado titular, Praxísteles Martins, o alvo já tinha sido preso por outro assassinato, mas foi colocado em liberdade e voltou a cometer outros crimes na cidade.
“Um dos alvos, que desenvolve uma atividade de liderança em uma organização criminosa, já tinha sido preso em um trabalho anterior por um homicídio cometido há anos, mas quando estava perto de ir à juri, foi colocado em liberdade provisória. Uma vez liberto, ele voltou a cometer crimes dos mais variados tipos, desde homicídios até tráfico de drogas”, relatou.
Ainda de acordo com a DHPP, o grupo preso nesta quarta-feira, estava sendo investigado por cinco assassinatos cometidos recentemente em Imperatriz. Além das pessoas presas na cidade, a Polícia Civil também cumpriu mandados de prisão em Pedreiras e São Luís, no Maranhão. Também há mandado de prisão para a cidade de São Paulo/SP. O alvo cometeu um homicídio em território maranhense e depois fugiu. Também há informações de que parte dos alvos da operação Red Fall já estão presos em unidades prisionais do estado.
Um levantamento feito pela Delegacia de Homicídios de Imperatriz, apontou que 90% dos assassinatos cometidos na cidade estão relacionados à disputa por território entre as duas facções criminosas que têm maior estrutura na região. “Estão eliminando os concorrentes para ampliar o espaço de atuação e isso tem como consequência o aumento do número de homicídios na cidade, inclusive com registro da morte de inocentes, que acabam sendo vítimas desses grupos”, pontuou o delegado. Durante a operação também foram apreendidas cinco armas de fogo, além de drogas e munições.
