O advogado Ricardo Barbalho, preso nessa segunda-feira por envolvimento na morte do médico Bruno Calaça, confirmou, em depoimento, que não houve nenhuma briga entre a vítima e o policial militar Adonias Sadda, que atirou em Bruno.
Segundo o depoimento prestado à Polícia Civil, Adonias e Ricardo teriam tido uma briga com um terceiro homem, também amigo deles, e decidiram conversar com as pessoas que ainda estavam na festa para explicar o que tinha acontecido.
Ricardo Barbalho disse à polícia que Bruno Calaça foi escolhido aleatoriamente, mas que quando chegaram próximo do médico, ele teria se assustado e empurrado um deles. O advogado também disse que quando percebeu a situação, Bruno já estava baleado. O depoimento do advogado Ricardo Barbalho será confrontado com outros depoimentos de testemunhas e do próprio PM Adonias Sadda.
O advogado ficou foragido por três semanas e foi preso nessa segunda-feira depois de se apresentar à Polícia Civil. Contra ele já havia um mandado de prisão expedido.