Mais um caso de assédio por motorista de aplicativo ocorreu em Imperatriz contra uma passageira. A mulher estava tentando voltar para casa depois de sair do trabalho, na madrugada, e foi atendida com frases ofensivas. A mulher e o motorista não foram identificados por questões de segurança.
Segundo o marido da vítima, ela trabalha em um restaurante e tentava negociar com o motorista, pois o mesmo, cobrou um valor acima do previsto pelo aplicativo para levar a passageira até o local solicitado. Ela tentou negociar, mas o homem não aceitou e começou a ofendê-la.
Durante a conversa, o motorista chamou a mulher de “lisa” e a mandou andar a pé. A vítima respondeu que iria denunciar o homem por assédio, pois tinha a placa e a foto dele. A situação foi denunciada para a plataforma do aplicativo, mas um familiar da vítima confirmou que não houve retorno para o caso.
Novamente o Imperatriz Online entrou em contato com a Associação dos Motoristas de Aplicativo da Região Tocantina (AMART), que disse que repudia qualquer caso de assédio ou desrespeito sofrido por passageiros que usam os aplicativos na cidade.
Ontem (23), o Imperatriz Online tinha noticiado outro caso de assédio também por aplicativo. A vítima mostrou à nossa equipe que em um momento da conversa entre o motorista e a passageira no aplicativo, a mulher perguntou se ele não iria atender a corrida e o homem respondeu com tom de ironia, “espera aí, vou tomar um café e fumar um cigarro”.
Depois disso, a moça solicita que o homem faça o cancelamento da corrida, pois caso contrário, a passageira teria que pagar uma taxa de cancelamento, mas o homem não cancela e começa o assédio, dizendo “manda o WhatsApp, deixa eu ver se é bonita”. O motorista não cancelou a corrida, mas a passageira não seguiu viagem por não se sentir segura.
Sobre o caso, a AMART respondeu por meio de nota à nossa equipe, confira a baixo: