Nesta sexta-feira (13), completam-se 50 dias sem aula na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e na Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL), em decorrência da greve dos professores.
A greve começou no dia 24 de agosto e não tem tempo determinado para chegar ao fim. A paralisação tem como objetivo chamar a atenção do Governo para que a situação das universidades mudem.
Os alunos reclamam da falta de aulas e do atraso no ano letivo e os professores cobram, do governo do Maranhão, a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos, a nomeação de professores já concursados, melhorias estruturais no campus e ainda reajuste salarial de 50,28% que segundo eles está defasado há 10 anos.
Os professores afirmam também, que o Estado retirou R$168 milhões do orçamento das universidades estaduais no primeiro semestre deste ano, ‘sucateando ainda mais as instituições’.
O Sinduema ainda levanta preocupações sobre o tratamento dado aos professores já concursados e aprovados, que, de acordo com a entidade, nunca foram nomeados ou convocados, sem qualquer explicação oficial. A situação também se reflete na quantidade de professores substitutos com contratos temporários, que sofrem com excesso de carga horária e assédio moral.
O Imperatriz Online entrou em contato novamente com o Governo do Estado e aguarda um posicionamento.