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quinta-feira, abril 25, 2024
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Imperatriz entra na campanha nacional por justiça por Mariana Ferrer: Conheça o caso

Movimentos sociais organizam para o próximo domingo, dia 08 de novembro, na Praça de Fátima, a partir das 15h, uma manifestação pacífica em apoio à campanha nacional que pede justiça no caso de Mariana Ferrer, que foi vítima de estupro.

Mariana Ferrer, de 23 anos, foi estuprada e alega ter sido dopada, por um homem chamado André de Camargo Aranha, no dia 15 de dezembro de 2018 em um beach club chamado Café de La Musique, onde ela trabalhava como embaixadora, em Santa Catarina. Foi comprovado que a Mariana teve ruptura de hímen e foi encontrado material genético de André de Camargo. Mas, ainda com as provas, a decisão do Judiciário absolveu André do crime de estupro de vulnerável, a justiça declarou que a palavra da vítima não é suficiente para condená-lo.

Segundo o promotor de justiça, Tiago Carriço de Oliveira, não há provas de que o acusado tenha estuprado a vítima. O juiz, Rudson Marcos, da 3° Vara Criminal de Florianópolis concluiu que não havia como confirmar que o estuprador sabia que a vítima poderia estar dopada, e por isso teria agido sem dolo, ou seja, que ele não teve intenção de praticar o crime. Logo, o acusado foi absolvido e inocentado pelo juiz. O cenário de injustiça que Mariana Ferrer está vivendo chocou o Brasil inteiro, e a forma como a vítima foi tratada no depoimento também causou revolta em todos os estados do país.

Na audiência realizada por videoconferência, o advogado de defesa, Cláudio Gastão da Rosa Filho, exibiu fotos sensuais de Mariana- que antes do estupro atuava como modelo profissional- para reforçar o argumento de que houve sexo consensual, classificando ainda, as fotos da vítima como fotos “ginecológicas”, na audiência, o advogado ainda diz “jamais teria uma filha do nível de Mariana”. Ao analisar a audiência, o ministro do STF, Gilmar Mendes, condenou a audiência que inocentou André de Camargo Aranha. O ministro Gilmar classificou as cenas da audiência como “estarrecedoras” e ressaltou que a Justiça não deve ser instrumento de “tortura e humilhação”.

O Brasil está apoiando Mariana Ferrer neste caso e em Imperatriz, o movimento ganha repercussão nas redes sociais, principalmente. A manifestação pacífica tem ganhado força, não somente na nossa cidade, mas em todos os estados e municípios brasileiros.

Lysa Benigno
Lysa Benigno
Acadêmica de Jornalismo na Universidade Federal do Tocantins. Cursando Gestão social: Políticas Públicas, Redes e Defesa de Direitos (UNOPAR). Cursando Produção Multimídia com Ênfase em Audiovisual (UNOPAR).

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