A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que vai apurar contratos da Prefeitura de Imperatriz com uma empresa prestadora de serviços na área da saúde, será retomada nos próximos dias. A chamada CPI da Saúde foi instaurada em junho do ano passado pela Câmara Municipal, mas depois de uma decisão judicial desfavorável foi suspensa.
Nesta semana o legislativo imperatrizense foi informado que o Tribunal de Justiça do Maranhão considerou inválida a primeira decisão que paralisou os trabalhos da CPI e autorizou a retomada da investigação. No centro da investigação da CPI estão contratos da Prefeitura de Imperatriz com uma empresa prestadora de serviços da saúde. De acordo com a comissão, os contratos são datados de 2018.
Os vereadores querem descobrir se os serviços prestados pela contratada foram superfaturados e se o Paço Municipal tinha conhecimento das irregularidades. Os contratos são relativos ao gerenciamento técnico de obras e serviços para as unidades de saúde do município. Os contratos somam quase R$ 10 milhões.
Além da CPI da Saúde, a Câmara de Vereadores abriu outra comissão para investigar a destinação de R$ 43 milhões de reais repassados pelo Ministerio da Saúde para a Prefeitura de Imperatriz no ano passado. Nesta CPI o legislativo vai investigar o suposto uso de notas frias para justificar a utilização do dinheiro público.