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Operação da Polícia Civil desarticula grupo por extorsão e acesso ilegal a processos judiciais no MA

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Operação da Polícia Civil desarticula grupo por extorsão e acesso ilegal a processos judiciais no Maranhão

Na manhã desta terça-feira (20), a operação da Polícia Civil do Maranhão desarticulou um grupo suspeito de acessar de forma ilegal processos judiciais e usar as informações para extorquir investigados e obstruir a atuação da Polícia Judiciária e da Justiça Criminal. Até o momento, seis investigados foram presos.

Segundo o delegado Augusto Barros, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais do Maranhão (Seic-MA), seis pessoas já foram presas, três delas advogados. A operação ainda está em andamento.

Esta é a 3ª fase da operação “Quebrando a Banca”. Esta fase, denominada “Erga Omnes”, contou com o apoio de policiais civis dos estados do Ceará e Bahia e tem como objetivo o cumprimento de 18 ordens judiciais, sendo oito de prisão preventiva, oito de busca e apreensão, e dois de sequestro de valores.

Os investigados acessavam processos judiciais e extorquiam os alvos de mandados de prisão em processos por crimes como tráfico de drogas, homicídios, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Relembre a operação Quebrando a Banca:

Em uma operação deflagrada nesta sexta-feira (15), a Polícia Civil realizou uma série de prisões no Maranhão e Ceará, destacando-se a detenção da influenciadora digital Skarlette Melo. Segundo Guilherme Campelo, delegado do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Seic, Skarlette foi presa em flagrante por uso de documento falso.

Inicialmente, havia um mandado judicial apenas para a aplicação de tornozeleira eletrônica contra ela, mas a situação escalou para uma autuação. Skarlette e seu marido foram encontrados em um hotel de luxo em Fortaleza.

No decorrer da operação, dois outros suspeitos foram presos em São Luís, MA. Dos cinco mandados de prisão preventiva expedidos, três foram cumpridos até o momento, incluindo as prisões de Erick Costa no Ceará, e Robson Bruno Pereira de Oliveira e Aretiano da Silva em São Luís.

Aretiano da Silva, um dos detidos na capital maranhense, é suspeito de se passar por perito e policial, utilizando distintivos falsos. De acordo com o delegado Campelo, os distintivos apreendidos serão submetidos a perícia. Além disso, informações policiais indicam que Silva tinha acesso ilegal a bancos de dados públicos para identificar membros de organizações criminosas rivais, envolvidos em homicídios no estado do Maranhão.

A operação, denominada “Quebrando a Banca”, não se limita a prisões por documentos falsos. Os indivíduos detidos estão sendo investigados por uma série de crimes graves, incluindo homicídio, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa.

A segunda fase da operação contou com a colaboração de outras unidades da PCMA, PCCE através da Draco, MJSP, e também do Projeto Impulse, integrante do Programa de Enfrentamento a Organizações Criminosas (Enfoc).

Em setembro de 2023, a Polícia Civil havia iniciado a primeira fase da operação, focada no “Jogo do Tigre”. Na ocasião, foram apreendidos bens de Skarlette Melo, que promovia o jogo em suas redes sociais.

Durante a ação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos, e uma visita à residência de Skarlette em São Luís revelou a existência de patrimônio incompatível com sua renda declarada, incluindo três motocicletas, quatro carros (dois deles de luxo) e um jet-ski. Além disso, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 8 milhões em sua conta bancária.

Skarlette é suspeita de estar envolvida em crimes relacionados à divulgação de jogos de azar, loteria não autorizada, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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