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Rayllan Azevedo: conheça o imperatrizense que brilha no futebol asiático

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Acervo Pessoal

Aos 31 anos de idade, o imperatrizense Rayllan Bruno Azevedo Silva, coleciona uma série de vitórias conquistadas dentro e fora do futebol brasileiro. Jogador do Hajer Club, da Arábia Saudita, conquistou recentemente o acesso para a primeira divisão do futebol asiático.
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Mas muito antes de ser ídolo no exterior, Rayllan já era aclamado pela torcida do Cavalo de Aço, clube em que jogou por quatro vezes e que carrega parte da história de um dos atletas mais promissores que a cidade gerou.
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A atuação no futebol estrangeiro começou há três anos, em 2017, quando o ponta foi convidado por um amigo para jogar fora. Naquele ano, Rayllan esperava uma proposta dos grandes clubes da Bahia, mas não aconteceu. “Quando a proposta não veio, eu vi que era hora de buscar o futebol fora do país. Não falava nada de árabe e nem de inglês, e minha família também não viria comigo. Sabia que ia encontrar dificuldades”, conta o atleta profissional.
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Três anos depois, com um acesso recente e propostas de pelo menos mais dois clubes árabes, Rayllan revela que a prioridade continua sendo o Hajer Club. “Meu plano é continuar aqui e chegar à Super Liga com o Hajer. Estou há dois anos no clube. Na primeira temporada joguei pouco. Foram apenas seis jogos como titular, mas nesta foi diferente: comecei como titular e não perdi nenhuma vez com a camisa do Hajer”.


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Quando lembra da própria trajetória, ainda no futebol brasileiro, Rayllan destaca a importância do time do Imperatriz na sua formação profissional. “Cheguei a fazer alguns testes no Imperatriz e fui recusado. Em 2010 decidi que não participaria mais das seletivas. Estava magoado. Mas naquele ano o professor Cassius Kennedy montou um time para jogar um amistoso contra o Cavalo de Aço. Ganhamos o amistoso e fui observado pelo técnico Vinícius Saldanha”, revela.
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Foram quatro passagens pelo Imperatriz: 2010, 2012, 2015 e 2019. Na última temporada em que defendeu a o escudo cavalinho, Rayllan deixou o clube no meio da competição por uma proposta do Hajer Club, mas lembra que foi o momento mais marcante da sua carreira no time maranhense. “Tive que voltar para a Arábia, mas foi com uma dor no coração. Pensei primeiro na minha família. Fiquei com a sensação de que poderia chegar mais longe”.
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História que nasceu ainda na infância, quando assistia ao Cavalo de Aço jogar no Caldeirão do Frei. “Na época da escola eu já falava que ia jogar no Imperatriz, muito influenciado por meu tio Batoré (ex-jogador do Imperatriz) e desde criança eu ia pro Frei ver o meu Cavalo dar show”, lembra Rayllan.
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Além do futebol asiático e maranhense, Rayllan Azevedo também coleciona bons resultados em outros clubes brasileiros. Participou da campanha de acesso à Série B pelo Sampaio Corrêa, em 2013; e só acesso para a Série C com a Juazeirense em 2017. Nos campeonatos estaduais também contribui para o acesso do Oswaldo Cruz – SP no campeonato paulista, em 2009. E com o Palmas no tocantinense em 2017.

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