A Polícia Federal do Maranhão prendeu cinco pessoas suspeitas de envolvimento com garimpo ilegal de ouro em Centro Novo, a mais de 600 quilômetros de Imperatriz. Também foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão. De acordo com a PF, o garimpo era gerenciado por uma organização criminosa que atuava em diversas áreas, inclusive em estados vizinhos como o Pará.
Segundo as investigações da PF, o grupo criminoso desmatou mais de 60 mil hectares na região de Centro Novo. E também poluiu o Rio Maracaçumé com a utilização de “cianeto de forma massiva, além do uso de mercúrio”, substâncias que causam diversos problemas de saúde e envenenam a população que consome a água contaminada.
“Ademais, foi verificado que esses garimpos utilizam cianeto de forma massiva para extração do ouro, além do uso de mercúrio, situação que tem causado grande poluição ambiental, inclusive, do Rio Maracaçumé. Sob este aspecto, sabe-se que o cianeto pode atacar o cérebro e provocar tremores, delírios e alucinações. Também pode provocar parada cardíaca. A vítima desse tipo de envenenamento pode morrer por asfixia ou por falência múltipla de órgãos, assim há grande perigo para população local exposta a este tipo de substância”, diz o documento enviado pela PF.
Durante a operação Curimã, foram apreendidas armas de fogo, munições e ouro: