O presidente do Imperatriz, Adauto Carvalho, falou pela primeira vez neste sábado sobre a possibilidade do clube ser extinto por causa de dívidas. Em entrevista ao Show de Bola Mirante, na Rádio Mirante FM, o gestor falou sobre a possibilidade de renúncia, citada por torcedores desde que a agremiação passou a enfrentar problemas mais sérios na temporada 2020.
“Não sou apegado às coisas materiais. Não dou apegado ao cargo de presidente. Eu não teria nenhum problema em renunciar ao cargo se pensarmos só sobre o ato (de renúncia), mas em relação à minha consciência tem. Quem ia pagar a próxima arbitragem? Para mim (à época), era mais fácil renunciar e não pagar as arbitragens seguintes”, ressaltou.
Durante a entrevista, Carvalho também falou sobre as cotas que entraram neste ano e alegou que parte delas foi bloqueada pela justiça para o pagamento de dívidas trabalhistas. A cota mais atingida teria sido a da Copa do Brasil, neste ano, o clube, segundo o presidente, recebeu apenas R$ 145 mil dos R$ 540 mil previstos para esta edição.
Sobre a possibilidade do Cavalo de Aço acabar por causa do não pagamento da dívida com o clube uruguaio Fénix, Adauto conclamou toda a sociedade para se unir e colaborar na arrecadação dos mais de R$ 200 mil. “Todos que querem o bem do Cavalo de Aço vamos nos empenhar para resolvermos. Sei que há quem diga que, se contraímos a dívida, que paguemos, mas não funciona assim. E o meu patrimônio que investi no clube? Quem vai me ressarcir?”.
O Imperatriz voltou ao centro das atenções nesta semana após uma entrevista do vice-presidente do clube alegando as dificuldades para resolver a crise financeira da agremiação.
“Se eu saísse, quem ia pagar a arbitragem?”, Diz Adauto sobre renúncia
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