Aos 73 anos de idade, Antônio Leite Andrade morreu após complicações cardíacas. O médico e empresário já estava em tratamento de saúde em São Paulo há meses. A perda de Leite não é só da família, mas para a cidade de Imperatriz como um todo, já que o caráter visionário do médico contribui para o desenvolvimento da segunda maior cidade do estado.
Se hoje o município é visto como um pólo estudantil, tudo começou com a chegada da Colégio Ceril Objetivo, que funcionou até o final da década de 1990. Com o fechamento da escola, Leite passou a investir na educação superior e trouxe a primeira faculdade para Imperatriz, a Facimp, em 2001.
A contribuição de Antônio Leite para Imperatriz não foi só no aspecto educacional e econômico. O médico radiologista também ampliou o atendimento à saúde na cidade ao fundar a Clínica da Imagem, uma das primeiras do setor. Tantas décadas depois, a unidade de saúde continua sendo referência no atendimento, além de contar parte da história da nossa cidade.
A política também permeou a vida de Antônio Leite. Em 2005, o empresário e ex-senador assumiu por cinco meses o cargo no senado federal. Foi eleito na chapa de João Alberto Souza como segundo suplente e precisou ocupar a vaga depois que o titular precisou de uma licença para tratamento de saúde.
No pequeno período em que ocupou o cargo de senador, Antônio Leite aproveitou para propor um plebiscito sobre a criação do Maranhão do Sul em junho de 2005.
O velório do empresário está marcado para às 22h desta terça-feira na Associação Médica de Imperatriz.
