SSP se pronuncia sobre caso de corpo transportado em carroça por falta de rabecão em ITZ

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SSP se pronuncia sobre caso de corpo transportado em carroça por falta de rabecão em ITZ
Corpo é transportado em carroça para o IML por falta de rabecão em Imperatriz.
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A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), respondeu o pedido de nota feito pelo Imperatriz Online, sobre o caso em que um corpo foi levado em uma carroça para o IML, na madrugada desta quarta-feira (03), devido à falta de rabecão na cidade.

Em nota, a SSP disse que determinou a apuração do caso e que irá reforçar a frota de veículos com dois novos carros tumbas e com a contratação de novos motoristas.

“A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) esclarece que já determinou a apuração do fato para as providências necessárias.

Esclarece que o município de Imperatriz possui carro tumba – veículos conhecidos como rabecões, que realizam o transporte de vítimas de mortes violentas. Informa que, a fim de melhorar a prestação desse serviço, está reforçando e modernizando a frota de veículos da Perícia Oficial na região tocantina com dois novos carros tumbas. Além disso, está ampliando realizando a contratação de novos motoristas.

Os veículos já foram adquiridos e estão previstos para chegar em São Luís nesta semana. Após emplacados, serão enviados para Imperatriz para poder iniciar as atividades.”

No caso desta madrugada, a vítima foi morta a facadas após ser abordada por criminosos enquanto andava na rua. O corpo esperou pelo rabecão por quase quatro horas, devido a demora um amigo da vítima fez o transporte em uma carroça. Está não é a primeira vez que esse tipo de situação ocorre em Imperatriz.

No último domingo (30), o corpo de um adolescente, identificado como Nelson Sales de Souza, de 16 anos, foi encontrado decapitado às margens do riacho cacau, no bairro Parque Alvorada II, e demorou mais duas horas para ser transportado para o IML devido a falta de veículo. A situação gerou debate e revolta nas redes sociais devido a precariedade da prestação de serviço por falta de investimento do Estado.

O adolescente, que morava no bairro Vilinha, estava desaparecido desde o dia 25 de junho e teve o corpo reconhecido no IML pelos familiares. O caso segue sendo investigado pela polícia. Até agora, não foi divulgado indício de nenhum suspeito e nem a motivação do crime.

Segundo a Polícia Militar, um homem se deparou com uma cabeça boiando enquanto pescava no local. O pescador acionou a polícia, que esteve no local e avistou o corpo enterrado, vestido com short jeans e camisa vermelha. Ainda segundo a PM, partes do corpo estavam fora da cova. 

Após a repercussão, a diretoria do IML de Imperatriz informou, assim como a SSP, que dois novos veículos para o transporte de corpos serão enviados para a cidade na próxima semana. A diretoria afirmou que os veículos já haviam sido destinados, mas houve atraso por parte da fábrica responsável.

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