Polícia prende em Imperatriz líder religioso condenado por abuso de vulnerável 

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O acusado foi preso nesta terça-feira (07), no bairro Ouro Verde, em Imperatriz
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A Polícia Civil, através do Grupo de Pronto Emprego (GPE), prendeu, em Imperatriz, um líder religioso condenado a mais de 13 anos de prisão pelo crime de abuso de vulnerável. A prisão ocorreu nesta terça-feira (07), no bairro Ouro Verde. 

Segundo as investigações, a vítima é parente do acusado e tinha 10 anos na época do crime. Os abusos ocorreram em 2016, mas só foram descobertos no início de 2017. 

Ainda segundo a Polícia Civil, em março de 2022 o acusado já havia sido preso pelo crime. Na época ele era funcionário público municipal e foi preso no local onde trabalhava. O acusado conseguiu recorrer da decisão e estava respondendo ao processo em liberdade. 

Após análise do recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi expedido novamente um mandado de prisão definitiva, condenando o acusado a 13 anos, 3 meses e 22 dias de prisão. O acusado foi encaminhado para uma Unidade Prisional de Imperatriz.

Crime 

No Brasil, o crime de abuso de vulnerável é tipificado no artigo 217-A do Código Penal, que trata da prática de atos sexuais com pessoas em situação de vulnerabilidade, como menores de idade ou pessoas incapazes de oferecer resistência.

Artigo 217-A – Estupro de vulnerável

O crime ocorre quando alguém tem conjunção carnal ou pratica outro ato libidinoso com pessoa que:

Menor de 14 anos;

Não tem discernimento para a prática do ato, em razão de enfermidade ou deficiência mental;

Não pode oferecer resistência por qualquer outra causa.

Pena

A pena prevista é de reclusão de 8 a 15 anos.

Agravantes

A pena pode ser aumentada em determinadas circunstâncias, como:

  • Se resultar em lesão corporal grave, a pena vai de 10 a 20 anos de reclusão.
  • Se resultar em morte, a pena aumenta para 12 a 30 anos de reclusão.

Importante

Este tipo de crime é considerado hediondo, o que implica maior rigor na execução da pena, como:

Regime inicial fechado obrigatoriamente.

Proibição de indulto e anistia.

Progressão de regime mais lenta, exigindo o cumprimento de maior tempo da pena.

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