Pacientes denunciam falta de medicamentos e dificuldades para fazer exame de raio-x no Socorrão

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Pacientes denunciam falta de medicamentos e dificuldades para fazer exames de raio-x no Socorrão de Imperatriz
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Pacientes do Socorrão estão denunciando a falta de alguns medicamentos no hospital e dificuldades para fazer o exame de raio-x. Segundo a denúncia, para fazer o raio-x, os pacientes  precisam ir até o Socorrinho, tirar uma foto do resultado no computador e mandar imprimir, para só então, apresentar o exame ao médico, o que dificulta e atrasa o atendimento.

Uma das pacientes que denunciou a situação ao Imperatriz Online, sofreu um acidente de moto na manhã de hoje (02) e foi até o local para buscar atendimento, mas está passando por todo esse processo e dificuldade. Outros pacientes também denunciam a falta de materiais para fazer cirurgias e atrasos nas refeições por causa da falta de alguns alimentos.

As denúncias ocorrem mesmo após uma decisão da justiça divulgada ontem (01), que determinou o bloqueio de mais de R$1 milhão dos cofres municipais para garantir o fornecimento de medicamentos, insumos e materiais necessários para o funcionamento do Socorrão e Socorrinho. O Imperatriz Online encaminhou as denúncias dos pacientes à prefeitura de Imperatriz.

Decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz 

Uma nova decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz determinou o bloqueio de R$1.110.000.00 (um milhão cento e dez mil reais) dos cofres públicos do município de Imperatriz para garantir o fornecimento de medicamentos, insumos e materiais essenciais para o funcionamento do Hospital Municipal de Imperatriz (HMI) e o Hospital Municipal Infantil de Imperatriz (HMII)

A decisão ocorreu após o município descumprir as obrigações estabelecidas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que determinava em uma das cláusulas o fornecimento de medicamentos essenciais nas unidades hospitalares. O valor do bloqueio refere-se às multas diárias acumuladas por parte da prefeitura após o descumprimento do TAC.

O documento foi assinado pela juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré. A decisão dá trinta dias para que o município faça a regularização do abastecimento hospitalar, em cumprimento às obrigações do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em caso de descumprimento, a pena é de multa diária de R$3 mil.

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