Na manhã desta quinta-feira (13), manifestantes realizaram uma paralisação na principal via de acesso à Rodovia Padre Josimo Tavares (antiga Estrada do Arroz), em Imperatriz.
Segundo os líderes da manifestação, cerca de 250 pessoas bloquearam a via para denunciar possíveis crimes ambientais e cobrando reforma agrária. O protesto começou pela manhã e tem previsão de se estender até às 17h.
A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas de 2025, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e também está ocorrendo em outras regiões do país.
Em Imperatriz, a manifestação aconteceu de maneira pacifica, agentes da Policia Rodoviária Federal, estiveram no local, para garantir a fluidez no trânsito na BR-010.
A Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra de 2025, que acontece entre os dias 11 e 14 de março, em defesa da agroecologia e contra o avanço do capital energético.
A jornada abre o calendário de lutas dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante o ano, como lembra a dirigente nacional do movimento, Leidiane Evangelista.
“É a única luta protagonizada exclusivamente por mulheres dentro do nosso calendário. Isso traz muita simbologia para o papel das mulheres na luta pela terra e Reforma Agrária Popular”, destaca.
A Suzano que foi citada diversas vezes pelos manifestantes e alvo de várias acusações, se pronunciou por meio de nota:
“A empresa reconhece a relevância de sua presença nas regiões onde atua e, por isso, busca sempre fortalecer o relacionamento com todas as partes interessadas presentes em seus territórios de atuação ou próximo a eles. Da mesma forma, está permanentemente disposta a ouvir os públicos de relacionamento e a manter diálogo aberto, frequente e transparente, de maneira amigável e equilibrada, com todos os stakeholders. Essa interação é sempre pautada no cumprimento da legislação e, no aspecto social, tem como pilar o incentivo à educação e a redução da pobreza por meio da geração de renda.
Presente em mais de 200 municípios brasileiros, dos quais dezenas deles no estado do Maranhão, a companhia atua em parceria com empresas, organizações civis, associações, cooperativas, o poder público e outros agentes da sociedade, e possui diferentes linhas de investimento social que beneficiam comunidades e entidades de caráter social.
Estudo conduzido em parceria com o professor e pesquisador Armando Castelar Pinheiro, da Fundação Getulio Vargas (FGV), para analisar o impacto social e econômico da companhia nas regiões onde opera e na economia brasileira como um todo, aponta que a empresa contribui, direta e indiretamente, para a criação de cerca de 580 mil empregos no Brasil. Desses, mais de 20 mil empregos próprios, de terceiros e por meio de efeito-renda são gerados em função das operações da empresa no Maranhão.
Além disso, um dos Compromissos Para Renovar a Vida, conjunto de 15 metas de longo prazo da companhia alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, prevê a retirada de 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030. Entre 2020 e 2023, mais de 50 mil pessoas superaram essa condição por meio de iniciativas apoiadas pela empresa.
Os investimentos da empresa em iniciativas sociais no Maranhão somaram mais de R$ 7 milhões apenas em 2024 e beneficiaram mais de 39 mil pessoas em projetos de extrativismo sustentável, inclusão socioprodutiva, empreendedorismo, entre outros.
A companhia permanece aberta ao diálogo e segue à disposição para compartilhar informações adicionais sobre seu modelo de negócios”.
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