Moradores do Residencial Verona, em Imperatriz, sofrem há seis dias com a falta de água no residencial. Segundo os moradores, o abastecimento de água, que antes ocorria apenas durante a madrugada, foi completamente interrompido nos últimos dias. A situação é preocupante, já que o problema de abastecimento é frequente, tendo completado cinco meses.
A comunidade fez várias reclamações à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), mas até agora não houve uma solução definitiva. Em resposta a um pedido de nota do Imperatriz Online, a Caema afirmou que vai enviar uma equipe para identificar o que está causando o problema.
“A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informa que programou a visita de equipes técnicas para realização de diagnóstico e as ações cabíveis de manutenção para que o abastecimento seja normalizado na região do Residencial Verona.”
Além do problema no abastecimento, os moradores também denunciam o despejo irregular de lixo em um terreno do residencial. A prática, cometida por outros moradores da região, transforma o local em um “lixão” clandestino, apesar da passagem regular do caminhão de coleta de lixo. Os moradores que denunciam a situação estão cobrando fiscalização por parte do município para combater essa prática irregular.
O despejo irregular de lixo é considerado crime ambiental e pode trazer sérios riscos à saúde pública, além de prejudicar o meio ambiente. Segundo a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), a prática de poluição através do despejo de resíduos sólidos pode acarretar penas de um a quatro anos de reclusão, além de multa.
A Lei de Crimes Ambientais prevê penas severas para quem for pego descartando lixo de maneira inadequada. A punição para quem comete poluição através do despejo de resíduos sólidos varia de um a quatro anos de reclusão, além de multas que podem ser aplicadas conforme a gravidade do caso. No caso específico de resíduos perigosos ou em grandes quantidades, a pena pode ser ainda maior.