Os problemas no abastecimento de água tem causado transtornos em vários bairros de Imperatriz. As denúncias, que se acumulam nas últimas semanas, destacam problemas crônicos enfrentados por moradores de áreas como Vila Redenção II, Parque do Buriti, Nova Imperatriz e Jardim das Oliveiras.
Na Rua Abaeté, no bairro Vila Redenção II, os moradores relatam que estão sem água há mais de um mês. Apesar das inúmeras reclamações encaminhadas à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), nenhuma solução foi apresentada até o momento. A comunidade alega que a falta d’água está comprometendo tarefas básicas do dia a dia, como cozinhar e lavar roupas.
No Parque do Buriti, o problema já se estende por cerca de três meses. Segundo os moradores, a água falta durante boa parte do dia e retorna apenas por períodos curtos, muitas vezes com baixa pressão. O cenário tem acumulado afazeres domésticos e gerado desconforto na rotina das famílias.
A Caema informou em nota que equipes de manutenção estão trabalhando para restabelecer a pressurização da rede no bairro e que os serviços devem ser concluídos até a próxima semana. Apesar disso, os moradores seguem céticos, já que a mesma promessa foi feita em ocasiões anteriores, sem resultados concretos.
Outros bairros também sofrem com a falta de abastecimento. No Nova Imperatriz, moradores afirmam que há meses a água só está disponível durante a noite, por volta das 22h, e desaparece novamente na manhã seguinte.
Já no Jardim das Oliveiras, a comunidade relata estar completamente sem água desde a última quinta-feira (7). As famílias cobram providências imediatas, já que a situação tem prejudicado significativamente a realização de atividades cotidianas.
O Imperatriz Online encaminhou novos pedidos de esclarecimento à Caema. Até o momento, a companhia reforçou que está ciente dos problemas e que trabalha para resolver as falhas no abastecimento. No entanto, os moradores seguem aguardando ações efetivas.
A situação ressalta a necessidade de um planejamento mais eficiente para garantir o acesso contínuo a um recurso tão essencial quanto a água, e os moradores esperam que as promessas da Caema sejam cumpridas dentro do prazo informado.