Em Imperatriz, uma cidade relevante no cenário nacional, mais de 300 indivíduos foram sepultados como indigentes em apenas uma seção do cemitério Bom Jesus, conforme relatórios da administração dos cemitérios locais. Ser enterrado como indigente é uma prática adotada quando o falecido não é identificado ou quando seus restos mortais não são reivindicados por familiares ou entes próximos. Geralmente, em situações assim, as despesas do sepultamento são arcadas pelo município.
Ademais, a administração informou ao portal Imperatriz Online que essa situação não é exclusiva do cemitério Bom Jesus. Outros campos santos da cidade também possuem registros de pessoas enterradas sob as mesmas circunstâncias, evidenciando um desafio social importante para a região.
No Brasil, os números relacionados a indigentes enterrados são preocupantes. Ainda que as famílias possam, posteriormente, reivindicar os restos mortais de seus entes queridos para um sepultamento mais digno e personalizado, muitos não têm ciência disso ou não conseguem localizar seus familiares a tempo.
É crucial que existam campanhas de conscientização e políticas públicas eficientes para auxiliar no processo de identificação e comunicação com as famílias, proporcionando a essas pessoas um descanso final mais digno e respeitoso, e evitando o aumento desse número preocupante.