A Polícia Militar prendeu um homem por agredir a própria esposa com um facão no bairro Vila Maderminas, em Imperatriz, na tarde de ontem (26). A prisão ocorreu após a polícia receber denúncias sobre o caso. Uma guarnição foi enviada ao local e encontrou a vítima com vários hematomas e cortes pelo corpo.
Ao receber voz de prisão, o agressor tentou resistir e fugir, mas foi capturado e encaminhado para o Plantão Central de Imperatriz. A vítima precisou de atendimento médico devido aos ferimentos.
Na cidade de Pio XII, a 264 km de São Luís, outro homem foi preso por violência doméstica contra sua ex-companheira. Segundo a polícia, a mulher denunciou que o suspeito invadiu sua casa, a xingou, quebrou objetos e a ameaçou.
Os policiais se deslocaram até a residência e encontraram o agressor dentro da casa, portando um facão na cintura. Ele foi preso e encaminhado à delegacia. A Justiça concedeu medidas protetivas de urgência para garantir a segurança da vítima. O suspeito foi autuado por injúria, dano e violação de domicílio, crimes relacionados à violência doméstica.
Em Imperatriz, um homem foi preso pela Polícia Civil, investigado por violência doméstica. A prisão foi realizada pelo Grupo de Pronto Emprego (GPE), que localizou o suspeito no bairro Parque do Buriti. Ele foi conduzido ao Plantão Central e posteriormente levado a uma Unidade Prisional de Imperatriz.
No mesmo dia, a Delegacia da Mulher de Imperatriz efetuou a prisão de outro homem por descumprimento de medida protetiva e violência doméstica contra a ex-companheira.
A violência doméstica contra a mulher é um crime previsto na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que estabelece medidas para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher. A legislação define cinco tipos de violência doméstica: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.
As penalidades variam de acordo com a gravidade do crime. A agressão física pode resultar em pena de três meses a três anos de prisão. A ameaça à vítima é considerada crime e pode levar a detenção de um a seis meses. O descumprimento de medidas protetivas é punido com pena de três meses a dois anos de prisão. Em casos graves, o agressor pode ser enquadrado em crimes mais severos, como tentativa de feminicídio, cuja pena pode chegar a 20 anos de reclusão.
A Lei Maria da Penha também prevê medidas protetivas, como afastamento do agressor, proibição de contato com a vítima e assistência psicossocial para as mulheres em situação de violência.
Casos de violência doméstica podem ser denunciados pelo telefone 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou pelo 190 (Polícia Militar). A colaboração da sociedade é fundamental para combater a violência contra a mulher e garantir a segurança das vítimas.