A forte chuva que atingiu Imperatriz na noite desta segunda-feira (13) provocou diversos transtornos em diferentes pontos da cidade. No bairro Jardim Sumaré, as ruas amanheceram tomadas por lama nesta terça-feira (14), dificultando a mobilidade dos moradores. A falta de infraestrutura é um problema antigo na região, e, com a chegada do período chuvoso, as vias ficam intrafegáveis. Para conseguir transporte, os moradores precisam caminhar até a Avenida Principal, no início do bairro.
Segundo relatos, a comunidade já solicitou melhorias em gestões anteriores, mas as ações realizadas, como aterramento com barro, foram insuficientes para solucionar o problema. Agora, os moradores pedem que a nova gestão municipal elabore um plano definitivo, incluindo o asfaltamento das ruas, para evitar os transtornos causados pelas chuvas. A situação reflete o descaso com a infraestrutura de diversos bairros da cidade.
No Shopping Tocantins, a chuva também causou prejuízos. Parte do teto do cinema Cinestar desabou durante uma sessão na Sala 3, deixando algumas pessoas com ferimentos leves. O incidente ocorreu enquanto o filme exibia uma cena de explosão, o que confundiu os espectadores, que inicialmente pensaram que o estrondo fazia parte do filme. O cinema informou que está realizando melhorias em sua estrutura para evitar novos episódios.
Outro ponto crítico foi o Parque São José, onde moradores enfrentaram alagamentos severos. Na rua Imperatriz Leopoldina, a água invadiu casas e deixou os residentes ilhados, impossibilitando o tráfego. Alagamentos também foram registrados em outros bairros, como o Imigrantes, onde a avenida Silvino Santis ficou completamente tomada pela água. A situação demonstra a necessidade urgente de investimentos em drenagem e infraestrutura urbana na cidade.
Com as chuvas persistentes nesta terça-feira, os moradores de Imperatriz seguem enfrentando dificuldades. Problemas como lamaçais, alagamentos e desabamentos expõem a vulnerabilidade da cidade diante das intempéries. A população espera ações efetivas do poder público para prevenir novos transtornos, especialmente nos bairros mais afetados pela falta de infraestrutura.