Mais uma vez, os moradores do bairro Recanto Universitário, em Imperatriz, denunciam a falta d’água na região. De acordo com uma moradora, o bairro ficou o último fim de semana inteiro sem água nas torneiras. Além disso, eles relatam que esse problema é constante e que há meses eles sofrem com a falta d’água frequente.
A comunidade cobra para que alguma ação definitiva seja feita no bairro, pois, por causa do problema no abastecimento, eles não conseguem realizar algumas atividades do dia a dia, como lavar louça, tomar banho, limpar a casa e até mesmo cozinhar alimentos.
Além disso, os moradores também relatam que quando a água volta, ela volta muito fraca e por tempo, além de muitas vezes voltar apenas durante a madrugada, fazendo com que eles levantem no meio da noite para encher os baldes. O Imperatriz Online encaminhou o problema mais uma vez para a Caema.
No dia 10 deste mês, os moradores do bairro, recanto Universitário procuram o Imperatriz Online e denunciaram o problema de falta de água e mais uma vez, ainda no mês de junho, os moradores continuam reclamando sobre o problema que até o momento não teve resolução.
O Imperatriz Online encaminhou o problema mais uma vez para a Caema.
Condenação da Justiça:
A Justiça condenou a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) a adotar medidas técnicas para melhorar o fornecimento de água no Residencial Verona II e III, em Imperatriz, no prazo de 20 dias. A medida foi assinada pela Juíza Ana Lucrécia Bezerra Sodré, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz.
Segundo a decisão, a Caema já havia sido acionada para uma audiência de conciliação, mas não compareceu. No documento, a justiça afirma que a companhia é responsável pelo poço que abastece as casas dos dois residenciais. Além disso, a decisão afirma que a prefeitura tem um contrato de prestação de serviços de água e esgoto com a Caema, com duração de 35 anos, que foi renovado em 2016. O assunto também tem sido motivo de uma briga judicial entre as duas partes, que se arrasta por vários anos.
Em caso de descumprimento da decisão, a Caema deverá pagar multa diária de R$ 10 mil, podendo chegar até R$ 500 mil.