A falta de água continua a ser uma reclamação recorrente em vários bairros de Imperatriz, causando transtornos aos moradores. No Parque Santa Lúcia, a situação é crítica. Segundo relatos recebidos pelo Imperatriz Online neste sábado (28), o problema de abastecimento, que já dura mais de dois meses, piorou nos últimos dias. Nesta semana, o fornecimento foi interrompido por completo, forçando os moradores a buscar água em outros bairros ou comprá-la para realizar atividades diárias.
A semana também começou com mais denúncias vindas de outras áreas da cidade. Moradores dos bairros Beira Rio, Vila Nova e Parque do Buriti reportaram, nesta segunda-feira (23), dificuldades com o abastecimento de água. No Beira Rio, o problema começou na tarde de domingo (22), quando o fornecimento foi interrompido. Na Vila Nova, a falta de água já persiste há mais de 20 dias, enquanto no Parque do Buriti os moradores enfrentam o desabastecimento há uma semana, relatando que a água costuma faltar frequentemente.
Além dos problemas nos bairros, a zona rural de Imperatriz também está sendo afetada. No povoado KM 1700, os moradores estão sem água há cinco dias, após o compressor da bomba do poço que abastece a comunidade ter queimado. A situação está prejudicando os alunos da região, já que, segundo uma professora local, as aulas foram suspensas desde o início da semana passada. Com o poço inoperante, os moradores precisam ir até um riacho próximo para realizar tarefas básicas, como lavar roupas, louças e tomar banho. Alguns também estão comprando água para suprir as necessidades diárias.
Apesar das tentativas de contato com a Secretaria de Agricultura, responsável pelo abastecimento no povoado, os moradores ainda não receberam uma resposta. Sem alternativa, a comunidade está se organizando para arrecadar R$ 2.542,84, valor necessário para o conserto da bomba. O Imperatriz Online encaminhou a denúncia para a prefeitura e aguarda um posicionamento oficial.
Esses casos reforçam a gravidade da crise de abastecimento em Imperatriz, com moradores cobrando medidas efetivas das autoridades. Até o momento, as reclamações encaminhadas à Caema e à prefeitura seguem sem resposta definitiva.