Por falta de repasses do município, paciente TDF de ITZ tira do próprio bolso para pagar passagens para tratamento

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A luta contra a Policitemia Vera, uma doença rara que atinge o sangue, tem sido ainda mais desafiadora para um homem de Imperatriz, devido à falta de repasses do município para Tratamento Fora de Domicílio (TFD), em São Luís. A condição que o homem possui produz glóbulos vermelhos em excesso, tornando o sangue mais denso e aumentando o risco de coágulos, AVCs e infartos.

A família conta que, por regra, as passagens deveriam ser entregues por uma empresa no Terminal Rodoviário de Imperatriz apenas no dia da viagem, mas isso não tem acontecido. Com isso, o paciente acaba tendo que arcar com os custos da viagem de ida e volta. Ontem (02), ele precisou pagar 130 pela passagem de ida para para São Luís.

Na volta para Imperatriz, o homem terá de pagar o mesmo valor ou mais, a depender do valor cobrado pelas empresas de ônibus na Capital Maranhense. O paciente faz tratamento há quatro anos e ao longo de todo esse tempo enfrenta o descaso do poder público para conseguir tratamento.

O Imperatriz Online encaminhou o caso ao município e aguarda resposta sobre o assunto.

Em agosto deste ano, uma decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz determinou que o município ofereça transporte gratuito e de qualidade aos pacientes do TFD. Além disso, a justiça também determina o pagamento de forma antecipada da ajuda de custo, no valor de R$144,92, para a alimentação e pernoite dos pacientes e acompanhantes, que continua não sendo cumprido.

A decisão ocorreu depois de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Imperatriz, onde foi discutido sobre o transporte gratuito e adequado dos pacientes TFD. A audiência ouviu diversos pacientes que enfrentam problemas constantes sobre a oferta do serviço.

TFD

O TFD é um programa do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferece apoio a pacientes que necessitam de atendimento médico especializado indisponível na cidade onde moram. O programa tem como objetivo garantir o acesso a tratamentos, exames ou cirurgias em locais onde esses serviços estão disponíveis, promovendo a integralidade do cuidado à saúde.

Para utilizar o TFD, o paciente precisa ser encaminhado por um médico do SUS, que ateste a necessidade do tratamento e a falta de alternativas locais. A solicitação é analisada pela Secretaria de Saúde do município ou estado, que autoriza e organiza o deslocamento, geralmente custeando transporte, hospedagem e alimentação do paciente e, em alguns casos, de um acompanhante.

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