A orientação para a população das cidades abastecidas pelo Rio Tocantins continua sendo a de evitar qualquer tipo de contato e consumo da água. Em Estreito, Imperatriz e nas demais cidades abastecidas pelo rio, a Caema suspendeu temporariamente o abastecimento devido ao risco de contaminação por produtos químicos.
Os produtos químicos estavam sendo transportados por dois caminhões que caíram no rio durante o desabamento da ponte que liga as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Amostras de água estão sendo analisadas para confirmar se houve ou não contaminação.
Em Imperatriz, as longas filas para comprar água em depósitos, supermercados e revendedores começaram ainda na noite de domingo (22) e continuaram na manhã de segunda-feira (23).
Alguns distribuidores da região anunciaram que manteriam o preço dos galões repassados aos revendedores. Apesar disso, consumidores reclamaram de preços abusivos, com galões de 20 litros sendo vendidos por até R$ 50.
A recomendação das autoridades é que a população evite o desperdício da água nos reservatórios domésticos.
Fala de um especialista em química
O professor de Imperatriz, especialista em química, Erick Rocha, postou um vídeo em suas redes sociais explicando sobre o risco de contaminação do Rio Tocantins por produtos químicos, entre eles ácido sulfúrico, após o desabamento da ponte de Estreito.
No vídeo, o professor explica que as chances de uma alta concentração do ácido sulfúrico chegar à Imperatriz são mínimas.
A contaminação da água ainda não foi confirmada pelas autoridades, que aguardam o resultado dos laudos de análise da água. Contudo, é importante seguir as recomendações das autoridades sobre a não utilização da água do rio.
A Caema informou que em breve irá fornecer novas informações sobre a situação, mas que por enquanto o retorno do abastecimento segue sem previsão.