Ponte sobre o Rio Pindaré na BR-316 é interditada por causa de problemas estruturais

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A ponte sobre o Rio Pindaré, na BR-316, no Maranhão, está totalmente interditada, por tempo indeterminado. A interdição ocorreu na manhã desta segunda-feira (03), após a identificação de problemas na estrutura que comprometem a passagem segura de veículos.

Por fazer parte de uma rodovia federal, a ponte está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do DNIT estão no local onde fica a ponte realizando a sinalização completa do trecho.

A “Ponte dos Índios”, é a principal ligação entre as regiões Nordeste e Norte do país. O comércio de frutas, legumes e verduras entre as duas regiões e produtos da zona franca de Manaus, dependem dessa rodovia e dos portos de Belém e Barcarena, no Pará.

O DNIT informa que o tráfego da ponte sobre o Rio Pindaré no km 250,40 da BR-316/MA está totalmente interditado. A ação é necessária para estudos de avaliação da estrutura.

As rotas alternativas são:

– BELÉM-SÃO LUÍS via Pinheiro (50 km a mais)

Opção 1: Segue de Belém até Governador Nunes Freire (Encruzo) – MA-106 até Pinheiro – Vitória do Mearim até Miranda do Norte – BR-135/MA seguindo para São Luís.

Opção 2: Segue pelo Ferry-boat após a saída de Pinheiro. Neste caso, o veículo fica sujeito à disponibilidade de vagas nas embarcações.

– BELÉM-TERESINA via Pinheiro (50 km a mais)

Segue de Belém até Governador Nunes Freire (Encruzo) – MA-106 até Pinheiro – Vitória do Mearim até Miranda do Norte – seguir para Teresina pela BR-135.

– BELÉM-TERESINA via Barra do Corda (300 km a mais)

Segue de Belém até Porto Franco – BR-226 – Barra do Corda – Teresina.   

Ponte Juscelino Kubitschek

No Maranhão, no final de 2024, a ponte Juscelino Kubitschek, também trecho de uma rodovia federal desabou na cidade de Estreito. Mesmo antes do colapso, ocorrido no dia 22 de dezembro de 2024, dezenas de alertas sobre as condições da via foram apresentados ao DNIT. O desabamento da ponte resultou em 18 vítimas, sendo 14 corpos resgatados, três pessoas ainda desaparecidas e um homem resgatado com vida.

A ponte fazia parte de corredores rodoviários importantes, como Belém-Brasília e a Transamazônica, rotas de escoamento da produção agrícola vinda de estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí. A construção da nova ponte em Estreito foi iniciada no início de fevereiro, com previsão de entrega para dezembro de 2025.

Pela ponte, passavam diariamente cerca de duas mil carretas, além de ônibus de turismo e veículos de passeio. Com o desabamento, a cidade de Porto Franco passou a ser uma rota alternativa para o tráfego entre os estados do Maranhão e Tocantins, mas o grande fluxo tem sobrecarregado a balsa e as estradas da região.

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