Paciente compra soro para receber medicação na UPA São José

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Um homem denuncia que precisou comprar soro fisiológico em uma farmácia para receber medicação na Unidade de Pronto Atendimento do bairro São José, em Imperatriz, nesta sexta-feira (21). O paciente contou que procurou atendimento na unidade, mas foi informado pelo médico de que não havia soro disponível.

Ainda segundo o paciente, o farmacêutico que vendeu o soro contou que o problema é frequente e que a UPA também enfrenta a falta de medição. “Ele disse que na semana passada, nem vitaminas do complexo B e C, utilizadas nesses casos, não tinha na UPA e as prssoas tinham que comprar na farmácia.”, disse.

O Imperatriz pediu um posicionamento ao município e aguarda resposta

Os problemas com a saúde pública municipal também ocorre no Hospital Municipal de Imperatriz. Fui ao Socorrão e fiquei preocupada com a situação lá. O medico que me atendeu pediu para eu deitar na maca, mas falei que não iria porque a maca estava toda enferrujada.

Na quinta-feira (13), a Justiça determinou o bloqueio de R$ 1.5 milhão das contas públicas do município de Imperatriz para que o valor seja destinado para melhoria no Hospital Municipal da cidade. A decisão atendeu a um pedido feito pelo Ministério Público do MA (MP-MA) e pela Defensoria Pública do Estado, ajuizado no começo de 2023.

A justiça também bloqueou R$ 2.9 milhões, valor referente às parcelas atrasadas de pagamento de fornecedores de insumos e prestadores de serviço do hospital. O acordo foi feito entre o município e os fornecedores e homologado judicialmente nos autos. Segundo a juíza titular da 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz, Ana Lucrécia Sodré, que assinou a decisão, Imperatriz deixou de cumprir as obrigações de pagamento por vontade própria

INSPEÇÃO NO SOCORRÃO

No dia 9 de janeiro, o Judiciário Estadual fez uma inspeção no Hospital Municipal de Imperatriz, onde foram constatadas várias irregularidades, como aparelho de raio-x inadequado, tomógrafo paralisado e sem funcionamento, desabastecimento de medicamentos e insumos na farmácia hospitalar.

Além desses problemas, foram vistas condições inadequadas de estrutura e higiene, como paredes mofadas, buracos nos forros, pisos quebrados ou soltos, portas sem maçanetas, rede elétrica exposta, colchonetes rasgados e finos, mobília enferrujada.

Os atendimentos no hospital também tiveram que ser suspendidos e paralisados por causa da falta de pagamento, por parte do município, aos fornecedores de insumos e medicamentos.

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