Lojistas do Calçadão de Imperatriz participaram nesta terça-feira (03) de uma Tribuna Popular na Câmara Municipal, onde cobraram mais segurança devido ao aumento no número de arrombamentos e atos de vandalismo no Centro Comercial da cidade.
A Tribuna Popular é um espaço aberto durante as sessões da Câmara Municipal, onde cidadãos e representantes de grupos comunitários podem expressar suas preocupações e demandas diretamente aos vereadores. Essa iniciativa permite que a população participe ativamente das decisões que afetam sua comunidade.
De acordo com os lojistas, embora o número de arrombamentos tenha diminuído após o início de uma operação da Polícia Militar na região, que ainda ocorre por tempo indeterminado, novos casos continuam sendo registrados. Recentemente, vândalos quebraram lixeiras e arrancaram placas de sinalização no Calçadão, demonstrando que o problema persiste.
Os lojistas também relataram que os últimos arrombamentos ocorreram na madrugada de domingo (01) para segunda-feira (02). Em agosto, quatro incidentes semelhantes foram registrados, gerando apreensão entre os comerciantes.
Em julho, diante de uma onda de arrombamentos e furtos em estabelecimentos comerciais, os lojistas organizaram uma reunião com diversas autoridades para discutir a segurança do comércio na cidade. Estiveram presentes representantes da Polícia Militar, Guarda Municipal, Tribunal de Justiça do Maranhão, Agemsul, Ministério Público e outras autoridades governamentais e das forças de segurança.
Durante a reunião, que ocorreu após um fim de semana marcado por invasões e furtos em uma livraria, uma loja de sandálias e uma loja de acessórios, os lojistas destacaram que os criminosos destelhavam e quebravam os forros para acessar o interior dos estabelecimentos, causando prejuízos financeiros e afetando o sentimento de segurança na área comercial.
A falta de segurança tem um impacto direto nos lojistas, que sofrem com a perda de mercadorias, danos ao patrimônio e a sensação constante de insegurança. Além disso, o aumento dos custos com segurança privada e a necessidade de reforçar a proteção de suas lojas afetam negativamente a lucratividade e o funcionamento dos negócios.