A Delegacia da Mulher de Imperatriz (DEM-ITZ) prendeu, na manhã desta sexta-feira (14), um homem acusado de descumprir uma medida protetiva e ameaçar a ex-companheira e a filha. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela comarca de Porto Franco, no Maranhão.
De acordo com as investigações, J.T. de O. vinha perseguindo a vítima e fazendo diversas ameaças de morte, mesmo após ter sido devidamente notificado sobre a decisão judicial que determinava o afastamento. A mulher relatou que, apesar da medida protetiva em vigor, o acusado continuava a intimidá-la, colocando em risco sua segurança e a de sua filha.
Diante da gravidade da situação, a Delegacia da Mulher de Imperatriz intensificou as diligências e localizou o suspeito na cidade, efetuando sua prisão no início da manhã. Após a captura, ele foi encaminhado para a unidade policial, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Essa foi a segunda prisão realizada pela Delegacia da Mulher de Imperatriz nesta semana. Na quarta-feira (3), a equipe da DEM-ITZ, vinculada à 10ª Delegacia Regional de Polícia Civil, cumpriu um mandado de prisão pelo crime de estupro. O caso ocorreu no dia 19 de janeiro, por volta das 14h, quando uma mulher foi até uma borracharia para recolher latas e acabou sendo surpreendida por um homem que, contra sua vontade, fechou o portão do estabelecimento. Inicialmente, ele tentou abraçá-la, mas, diante da recusa, passou a agredi-la verbalmente, estrangulá-la e ameaçá-la de morte para que removesse suas roupas. A vítima relatou que foi submetida a aproximadamente uma hora de agressões físicas e sexuais degradantes, sem o uso de preservativo.
Em depoimento, o acusado alegou que mantinha relações sexuais consensuais com a vítima mediante pagamento e afirmou que, no dia do crime, houve apenas masturbação, negando os demais atos e admitindo apenas insultos e o fato de segurá-la pelo braço. Diante das evidências, a polícia solicitou a prisão temporária do investigado para garantir o andamento das investigações. O pedido foi deferido e o homem foi preso, encontrando-se custodiado à disposição do Poder Judiciário.
Os dois casos reforçam a importância das denúncias de violência contra mulheres e o trabalho contínuo da Delegacia da Mulher para garantir a segurança das vítimas e combater a impunidade.