Uma ação conjunta da Polícia Civil do Maranhão e da Polícia Civil do Paraná resultou na prisão de um homem em Imperatriz, suspeito de armazenar material de abuso sexual infantojuvenil. A operação foi deflagrada no âmbito da mobilização nacional “Operação Pharos”, coordenada pela Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Palmas, e articulada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas – CIBERLAB/DIOPI/SENASP.
Durante a ação, equipes da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz e do Grupo de Pronto Emprego cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, onde foram coletadas provas digitais. Entre os dispositivos apreendidos estavam um tablet Multilaser M7S quad core, um pendrive azul, um cartão de memória Sandisk de 8GB, um smartphone Motorola azul contendo um chip da operadora Vivo e um cartão de memória Inova.
A perícia confirmou a presença de vídeos e fotos pornográficas envolvendo crianças e adolescentes no cartão de memória, levando à prisão em flagrante do investigado.
A operação faz parte de um esforço nacional para combater a aquisição, armazenamento e disseminação de conteúdo de exploração sexual infantil na internet. A investigação identificou indivíduos que utilizam plataformas digitais para obter e compartilhar esse tipo de material ilícito, com o objetivo de desmantelar redes criminosas e coletar evidências que fortaleçam os processos judiciais.
Como parte da mobilização nacional, a Operação Pharos foi realizada simultaneamente em 49 municípios e contou com a participação de 20 Polícias Civis estaduais. Ao todo, foram cumpridos 54 mandados de busca e apreensão em diferentes estados, com o objetivo de reprimir crimes de abuso sexual infantojuvenil e reforçar o combate a esse tipo de crime no ambiente digital.
O homem preso em Imperatriz foi encaminhado ao Plantão Central. Ele deverá responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê penas de até seis anos de prisão, além de multa.