Greve: bancários paralisam serviços por melhores condições de trabalho em Imperatriz

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Os bancários do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco da Amazônia, estão com os serviços parcialmente paralisados em Imperatriz, nesta quarta-feira (11), devido à greve dos servidores em protesto por melhores condições de trabalho. Na cidade, as agências estão funcionando apenas com 30% do atendimento de serviços essenciais.

Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Estado do Maranhão (SEB-MA), o movimento grevista teve início nessa terça-feira (10), em todo o Maranhão, reivindicando reajuste salarial, aumento nas contratações, fim de metas consideradas por servidores como abusivas e maior cobertura dos planos de saúde. “As propostas dos banqueiros e do governo não têm garantias sociais efetivas contra as metas abusivas, o assédio moral e as reestruturações. No mais, não preveem a contratação de mais bancários, condições dignas de trabalho”, diz.

Os bancários decidiram iniciar a greve nacional, após rejeitarem a proposta dos bancos de reajuste de 4,64% (INPC + 0,9%) nas verbas salariais em 2024 e de 0,6% (mais a inflação) em 2025. Os funcionários cobram 34,47% de aumento, entre outras reivindicações.

Segundo o Dieese, o índice oferecido pelos bancos é menor que o conquistado por 85% das categorias no país. A maioria dos trabalhadores obteve 1,54% de ganhos reais neste ano. Apesar o percentual baixo, os bancos ofereceram um valor ainda menor (0,9%).

Quanto às propostas específicas, o BB insiste na manutenção do Programa Performa; oficializa a extinção da função de caixa até dezembro; ameaça regulamentar a demissão imotivada; não aborda os problemas de custeio da Cassi e não inclui os bancários pós-2018 na cobertura do plano quando chegarem à aposentadoria.

Já a proposta da CEF não abrange a convocação de concursados; mantém o teto de 6,5% sobre o Saúde Caixa e exclui do plano os pós-2018; não mostra soluções para o equacionamento na Funcef; mantém o teto da PLR em até 3 remunerações; não incorpora a gratificação em certos casos e prevê perdas salariais para os tesoureiros.

Por sua vez, no BASA, não houve melhorias significativas quanto ao reembolso no Programa Saúde Amazônia nem o aumento do teto de salários na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). “Por tudo isso, os bancários vão à greve geral! Juntos, podemos avançar mais”, afirmou o coordenador-geral do SEEB-MA, Rodolfo Cutrim.

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